Com tantos caminhos disponíveis para a realização de um capítulo tão importante na vida de qualquer brasileiro, é comum ficar em dúvida sobre a melhor forma de seguir a sua jornada de aquisição da primeira casa própria.

Enquanto o consórcio é uma boa pra quem não tem pressa e a compra à vista não é uma realidade tão comum para a maioria dos brasileiros, financiar acaba sendo uma das alternativas de pagamento mais populares. Aí é só pesquisar por um bom simulador de financiamento imobiliário e descobrir a melhor solução para você. Mas antes disso, veja algumas características dessa modalidade.

Mercado aberto para bons negócios

Em meados de junho de 2020, o setor imobiliário recebeu uma ótima notícia. A taxa básica de juros da economia (Selic) diminuiu para 2,25% – o menor valor que o país já teve até hoje. Essa redução é reflexo de um ano atípico na economia e visa estimular a movimentação financeira.

Quem busca financiar um apartamento com esse cenário terá condições muito melhores do que há um ano, por exemplo, quando a mesma taxa se encontrava em pouco mais de 6%. Além disso, os cinco maiores bancos do país diminuíram suas taxas de juros para financiamento e trazem benefícios como o pagamento da primeira parcela em até seis meses, tornando a vida de quem busca um novo imóvel muito mais tranquila.

O que preciso saber antes de financiar?

É preciso entender algumas coisas antes de dar entrada em um financiamento:

1. O valor total do imóvel que será financiado;

2. O quanto você tem disponível para dar de entrada (o valor mínimo varia entre 20% e 30% do preço total do imóvel)

3. A renda mensal combinada da sua família (até 4 pessoas) com o objetivo de definir o valor máximo que você poderá pagar nas parcelas do financiamento, lembrando que eventuais parcelas não podem comprometer mais do que 30% dessa renda declarada.

Os bancos fazem toda essa matemática para você, mas é bom ter uma ideia antes para filtrar de maneira mais eficiente quais opções disponíveis estão mais de acordo com a sua atual realidade.

Documentos necessários para a transação

As exigências mudam de acordo com cada instituição financeira que oferece a modalidade. Em geral, a lista básica de documentos inclui documentos pessoais, certidões de nascimento ou casamento e documentos do cônjuge.

Também é necessário apresentar documentos que comprovem a sua renda e, caso você queira utilizar o FGTS como forma de pagamento da sua entrada, os documentos que legitimam o seu uso.

Para quem o financiamento é mais indicado?

Não é a toa que se trata da modalidade mais acionada pelo público em geral. A velocidade do processo combinada à facilidade de se alcançar o sonho mesmo quando não se dispõe do valor total de um imóvel fazem do financiamento imobiliário uma boa pedida para quem deseja sair logo do aluguel. 

A forma de pagamento é bem-vinda também àqueles que precisam reformar o novo apartamento já que podem separar parte do valor da entrada para eventuais serviços estruturais e benfeitorias.

Conclusão

Independente da forma como deseja prosseguir, reflita sobre suas possibilidades, faça um profundo planejamento a médio e longo prazo, e consulte sua família. Sucesso em sua busca!