Economia
Cai em 20% solicitações de seguro-desemprego em AL
Dados foram divulgados na última quinta-feira (6) pelo Ministério da Economia
Dados divulgados na quinta-feira (6) pelo Ministério da Economia, apontam que no último mês de julho os pedidos de seguro-desemprego diminuíram 20% em Alagoas em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 4.541 solicitações no mês passado, contra 5.739 em julho de 2019.
Já no comparativo com o mês de junho, os números apresentam uma redução de apenas 1%, tendo sido 4.593 pedidos naquele mês. Os dados divulgados ainda mostram que as solicitações feitas pela internet estão diminuindo no Estado. O número de requerimentos caiu de 90,8% em junho para 78,4% dos pedidos realizados em julho.
A retração é de 12,4 pontos percentuais. Em todo o País, as solicitações de seguro-desemprego chegaram a 570.543 em julho. O número representa uma redução de 8,8% na comparação com julho do ano passado, quando 625.605 realizaram o pedido.
Quando comparado a junho deste ano (653.174), houve retração de 12,7%. Do total de pedidos feitos em julho, 377.864 (66,2%) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou por meio da Carteira de Trabalho Digital. Os três estados com maior número de requerimentos foram São Paulo (177.305), Minas Gerais (62.274) e Rio de Janeiro (47.075).
Analisando perfil dos solicitantes, percebe-se que 39,3% eram mulheres e 60,7% homens. A faixa etária que concentra a maior proporção de requerentes é de 30 a 39 anos, com 32,8%. Em termos de escolaridade, 59,6% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os pedidos são distribuídos entre serviços (43,3%), comércio (25,7%), indústria (16,1%), construção (10,5%) e agropecuária (4,3%).
No acumulado de janeiro a julho, foram contabilizados 4.521.163 pedidos de seguro-desemprego. O número representa um aumento de 11,1% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019, de 4.068.385. Do total de requerimentos este ano, 54,7% (2.474.396) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital.
Esses dados que tratam do seguro-desemprego são observados por especialista e pelo Governo Federal, que os utilizam como termomêtro para examinar o cenário do mercado de trabalho atual, até que os número oficiais de contratações e demissões sejam divulgados.
Membros do Governo reforçam que o comportamento dos pedidos de seguro-desemprego (que refletem o efeito da crise no mercado de trabalho) foi amenizado pelas medidas anunciadas para evitar demissões, como a que autorizou suspensão de contratos ou corte de jornadas e salários após acordo entre patrão e trabalhador.
Pessoas afetadas pelo corte recebem uma compensação parcial do Governo em valor proporcional ao do seguro-desemprego. O custo total do programa é estimado em R$ 51,6 bilhões.
O balanço dos pedidos de seguro-desemprego em julho aponta que os três estados com maior número de requerimentos foram São Paulo (177.305), Minas Gerais (62.274) e Rio de Janeiro (47.075).
Os dados mostram, ainda, que 39,3% das solicitações em julho foram feitas por mulheres e 60,7%, por homens. Quase um terço - 32,8% - de quem requisitou o seguro-desemprego está na faixa etária entre 30 a 39 anos. Em relação aos setores econômicos, os pedidos estiveram distribuídos entre serviços (43,3%), comércio (25,7%), indústria (16,1%), construção (10,5%) e agropecuária (4,3%).
Atualmente, é possível receber de três a cinco parcelas do seguro-desemprego. O valor depende do período em que a pessoa esteve formalmente trabalhando e de quantas vezes já solicitou o seguro.