Economia

Alagoas é 2º estado do Nordeste que mais cresceu entre 2014 e 2018

Por Redação com Cadaminuto 23/11/2020 14h02
Alagoas é 2º estado do Nordeste que mais cresceu entre 2014 e 2018
Foto: Reprodução

Segundo dados das Contas Regionais de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas foi segundo estado do Nordeste que mais cresceu entre 2014 e 2018. Através de análise da série, pode-se observar que a economia alagoana, juntamente com Piauí, foi a única da região a retornar a situação econômica anterior à crise de 2014. 

De acordo com documento lançado pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), no período analisado, o PIB mostrou variação de 1,11% em comparação com o ano de 2017 e fechou o ano com um valor corrente de R$ 54,413 bilhões. 

Alagoas vinha, desde o início de 2016, apresentando um desempenho de destaque no cenário nacional, que estava alinhado à retomada das atividades após a crise econômica. Em 2018, esse comportamento é reforçado mais uma vez e já começa a evidenciar os resultados de iniciativas que vêm traçando uma outra possibilidade para o desenvolvimento socioeconômico do estado”, pontua o secretário do Planejamento, Fabrício Marques Santos.

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) aponta que, no ano de 2018, o setor de Serviços permaneceu estável em relação ao ano anterior e foi o mais produtivo (R$ 34,9 milhões) na composição do acumulado do estado, chegando a uma variação de 1,31%. Segundo o gerente de Estatísticas da Seplag, Roberson Leite, isso se deu principalmente por conta do subsetor de admnistração, educação, saúde, pesquisa e desenvolvimento públicos, defesa e seguridade social, que foi o de maior destaque na aréa. 

Os subsetores de Alojamento e Alimentação (6,33%), Atividades Imobiliárias (4,22%) e Educação e Saúde Privadas (5,83%) também foram os que mais contribuíram para o avanço do setor em comparação com o ano de 2017.

A Agropecuária, por sua vez, apresentou variação de 2,21%, ela é calculada com base nos subsetores de Agricultura, Pecuária e no de Produção florestal, Pesca e Aquicultura.

Alguns produtos desse setor tiveram crescimento relevante na quantidade produzida, como a banana (9,63%), justificada pelo investimento no sistema de irrigação, e a laranja (6,09%) que contou com melhores preços para comercialização. Em contrapartida, a mandioca apresentou variação negativa de 2,16% por conta da chuva abaixo da média esperada e a cana-de-açúcar (-4,34%) foi prejudicada por conta da seca e da desvalorização do preço do açúcar no mercado internacional. Além deles, o coco-da-baía também apresentou queda de 13,59% por conta das condições climáticas desfavoráveis”, comenta Roberson.

Os dados do comportamento da Indústria em 2018, apresentou variação de -0.81% em relação a 2017. O subsetor de Indústria de Transformação, cresceu 2,27% por conta do bom desempenho nas atividades de fabricação de produtos alientícios e de produtos químicos orgânicos e inorgânicos.