Economia

Com R$ 4,4 bi AL fecha 2020 de ICMS recorde

Apesar da pandemia, estado superou o mesmo mês do ano interior em arrecadação

Por Redação com Blog do Edivaldo Junior 07/01/2021 17h05
Com R$ 4,4 bi AL fecha 2020 de ICMS recorde

Alagoas fechou dezembro com arrecadação recorde de ICMS. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado o valor arrecadado foi de R$ 524,8 milhões em alta superior, maior arrecadação da história do Estado com o imposto em um só mês. Na comparação com igual mês do ano anterior, quando foram arrecadados R$ 476,4 milhões, a variação ficou em 10,11%.

O resultado foi considerado “excepcional” pelo secretário George Santoro. “Mesmo em dezembro conseguimos um bom resultado, apesar da base de comparação alta, porque no ano passado a gente teve um acordo com um grande contribuinte, que recolheu a mais R$ 80 milhões. Mesmo assim a gente superou essa meta em dezembro. Também conseguimos recuperar algumas receitas no mês de dezembro. O refis foi muito bom, um resultado que arrecadou a vista R$ 55 milhões”, adianta.

No acumulado do ano a receita de ICMS chegou a R$ 4,383 bilhões. Com o resultado o Estado fechou 2020 com crescimento real ante o período anterior. Em 2019, a arrecadação de ICMS ficou em R$ 4,20 bilhões. A variação chegou a 4,23%.

O secretário da Fazenda, George Santoro, fez avaliação da receita de ICMS, para o jornalista Edivaldo Júnior. “Dado à pandemia, o ano teve um resultado excepcional. A gente teve uma reação a partir de junho muito grande na arrecadação. E todas as áreas da arrecadação se recuperaram no segundo semestre. A gente não teve nenhuma área em destaque individual, mas tivemos um grande movimento econômico”, aponta.

Santoro pondera que o varejo cresceu acima da média dos outros setores: “ A gente teve aliado a isso vê um movimento na economia decorrente do auxílio emergencial, mas não só isso. O turismo se recuperou também. Acredito que a gente vai ter um janeiro e fevereiro, mesmo sem ter o auxílio emergencial, ainda bastante razoável na arrecadação”, avalia.

Dúvidas

O temor do secretário da Fazenda de Alagoas é o mesmo do mercado: “Eu não sei como vai ficar se a gente atrasar a vacinação, se o país ficar para trás. Esse é o risco que vamos ter que enfrentar ao longo de 2021. Mas fora isso estou bastante otimista em relação ao ano de 2021 quanto a arrecadação, a não ser que a gente tenha o problema da vacina atrasar muito e a gente possa sofrer algum tipo de restrição econômica. Fora isso estou bastante otimista”.