Economia
Governo anuncia comissão para o concurso da Polícia Penal
Ao todo, serão oferecidas 300 vagas para o posto de policial penal, antigo agente penitenciário
O concurso para suprir vagas na Polícia Penal de Alagoas avançou mais uma etapa esta semana. Na segunda-feira, 1º de fevereiro, foram publicados os nomes para compor a comissão organizadora do certame.
Farão parte da comissão os seguintes órgãos: Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris AL) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Na presidência da comissão, ficará o secretário de Gestão Interno da Seplag, Sérgio de Figueiredo da Silva. Com a comissão formada, caberá à equipe elaborar o termo de referência do concurso e escolher a banca organizadora. Segundo o secretário da Seplag, Fabrício Marques Santos, isso deve ocorrer entre os meses de março e abril.
Ainda de acordo com ele, o Cebraspe está entre as bancas mais cotadas por conta do seu histórico e necessidade de realizar as seleções de forma célere.
Ao todo, serão oferecidas 300 vagas para o posto de policial penal (antigo agente penitenciário). A carreira exige o nível superior dos candidatos. Já os ganhos iniciais previstos são de R$3.800. De acordo com a Seplag, o governo trabalha para publicar todos os editais, que estão previstos no estado, entre os meses de abril e junho. O estado realizou seu primeiro e único concurso para o cargo de agente penitenciário em 2006. Na época, foram oferecidas 1.200 vagas, mas apenas 925 foram ocupadas. "Desde então, centenas de servidores se desligaram, gerando déficit de pessoal", disse a pasta.
O estado terminou o ano de 2019 com apenas 612 agentes efetivos. Desde o último concurso, foram 313 desligamentos. Em contrapartida, a Seris afirmou que a população carcerária, neste mesmo período, aumentou significativamente, em torno de 156% na última década conforme dados da Chefia de Pesquisa e Estatística. "A categoria não se renova há 13 anos e tem ficado envelhecida e desde o início desse expediente vem exercendo uma carga do serviço extraordinário de mais 40 horas/mês em média por agente penitenciário, em ambiente de alta periculosidade, causando adoecimento físico e psicológico da categoria", disse a pasta.