A Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) informa que em 2020 foram extintos 8.281 empreendimentos. O número representa uma queda quando comparado ao quantitativo somado em todo o ano de 2019, que anotou 10.643 baixas empresariais.

Do quantitativo levantado em 2020, 5.370 são microempreendedores individuais (MEIs), que representam 64,8% do total.

O MEI é uma condição empresarial caracterizada por ter faturamento anual até R$ 81 mil, por possuir apenas um funcionário de carteira assinada e por o empresário não poder participar de outra empresa como sócio ou titular.

O restante é composto por 2.161 microempresas - negócios com renda bruta anual inferior ou igual a R$ 360 mil -, 350 empresas de pequeno porte - negócios com renda bruta anual superior a R$ 360 mil e inferior a R$ 4,8 milhões – e 400 empreendimentos considerados sem porte.

Quando o número é analisado pelas seções de atividades, a lista com os maiores montantes é formada por comércio (3.772 empresas fechadas); alojamento e alimentação (952); indústrias de transformação (573); transporte, armazenagem e correio (492); atividades administrativas e serviços complementares (437); outras atividades de serviços (404); atividades profissionais, científicas e técnicas (391); construção (390); educação (283); e saúde humana e serviços sociais (283).

Por outro lado, os municípios que apresentaram os maiores números de baixas foram Maceió (3.963 empresas fechadas), Arapiraca (755), Penedo (246), Rio Largo (207), Marechal Deodoro (171), São Miguel dos Campos (170), Delmiro Gouveia (156), União dos Palmares (139), Campo Alegre (128), Palmeira dos Índios (127), Pilar (119), Coruripe (101), Maragogi (98), Santana do Ipanema (82) e Teotônio Vilela (71).

Dentre as publicações programadas pela Juceal, está um relatório destacando os números de abertura e baixa para cada um dos 102 municípios alagoanos, que deve ser divulgado na próxima semana.