Economia

Comércio de AL gerou R$ 30,48 bilhões em valores brutos na pré-pandemia

Desse total, 59,5% - o equivalente a R$ 18,1 bilhões - foram gerados pelo comércio varejista, segundo o levantamento

Por Redação com Gazeta Web 30/07/2021 15h03 - Atualizado em 30/07/2021 15h03
Comércio de AL gerou R$ 30,48 bilhões em valores brutos na pré-pandemia
IBGE ressalta que a receita bruta gerada pelas empresas do comércio alagoano corresponde a 4,7% do total gerado no Nordeste - Foto: Felipe Nyland

As 15.444 empresas no comércio alagoano geraram R$ 30,38 bilhões em valor adicionado bruto (conjunto das receitas geradas menos os gastos realizados no processo) em 2019, segundo a Pesquisa Anual do Comércio divulgada nessa quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 59,5% - o equivalente a R$ 18,1 bilhões - foram gerados pelo comércio varejista, seguido pelo comércio por atacado, que gerou R$ 9, 5 bilhões (31,1%), e comércio de veículos, peças e motocicletas, com R$ 2, 8 bilhões.

De acordo com a pesquisa, o comércio alagoano desses três segmentos pagou R$ 1,59 bilhão em salários, retiradas e outras remunerações aos 90.255 trabalhadores ocupados em 2019. Sozinho, o comércio varejista, que empregava 78% dos trabalhadores existentes no setor, pagou R$ 1,1 bilhão. Em seguida aparecem o comércio atacadista, que pagou R$ 272,9 milhões em salários e remuneração, e o comércio de veículos, peças e motocicletas, com o pagamento de R$ 160,9 milhões.

O IBGE ressalta que a receita bruta gerada pelas empresas do comércio alagoano corresponde a 4,7% do total gerado no Nordeste - o segundo menor valor, à frente apenas de Sergipe, cuja receita corresponde a 3,7% da região. A Bahia aparece em primeiro lugar, com 26,8% do total gerado, seguida de Pernambuco (19,8%), Ceará (15,6%) e Maranhão (10%).

Em todo o País, a atividade comercial gerou R$ 4,0 trilhões de receita operacional líquida e R$ 660,7 bilhões de valor adicionado bruto. Em 2019, o setor tinha 1,4 milhão de empresas com 1,6 milhão de unidades locais (lojas), que empregavam 10,2 milhões de pessoas, pagando R$ 246,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Naquele ano, o rendimento médio das pessoas ocupadas no comércio variou de 1,8 salário mínimo em 2010 para 1,9 em 2019.

A participação do comércio varejista na receita operacional líquida do comércio cresceu 2,9 pontos percentuais em 2019 (44,9%) em relação a 2010 (42,0%). A participação do atacado também cresceu: foi de 42,7% para 45,2% em 2019. Já a participação do comércio de veículos, peças e motocicletas caiu 5,4 p.p., passando de 15,3% para 9,9% no período.

Entre as atividades comerciais que tiveram os maiores ganhos de participação na receita líquida no período, destaca-se o segmento de hipermercados e supermercados, que subiu de 10,6% para 12,9%. As outras atividades que apresentaram maiores variações no período foram o comércio por atacado de matérias-primas agrícolas e animais vivos (de 2,6% para 4,7%) e o comércio varejista de combustíveis e lubrificantes (de 7,6% para 8,4%).