Quantidade no número de vendas de carros na cidade vem caindo em comparação aos meses de julho e agosto deste ano na capital alagoana, e uma das causas pode ser o valor cobrado pelo litro da gasolina. Segundo dados sobre emplacamento de novos veículos apresentados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no mês de agosto foram registrados 1.514 emplacamentos, uma queda de 22,16% em relação a julho, com 1.945 contabilizados.

Outra observação que pode ser citada é que, o boletim considera motos, caminhões, ônibus e mais. Todas as categorias apresentaram queda na comparação com o mês anterior. A queda entre os meses também ocorreu em âmbito nacional. A variação entre julho (309469) e agosto ( 294068) foi de 4,98%.

Com a gasolina, que não para de aumentar, custando atualmente uma variação entre 6.502 e 5.684 (pesquisa atualizada diariamente pelo Litrômetro da Agencia Tatu) os motoristas tentam encontrar outras saídas para economizar, como por exemplo, adaptar o seu carro com uma conversão clandestina de veículos para GLP (gás liquefeito de petróleo), mais conhecido como gás de cozinha ou gás de botijão.

A economia prometida não é verdadeira, segundo cálculo feito por professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) a pedido da BBC News Brasil. E a prática ilegal expõe motorista e passageiros a risco elevado de explosão.

Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei (PL 4217/19) que autoriza o e, incluindo o de veículos, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em agosto e está pronto para ir à votação em Plenário. O projeto divide opiniões no setor de gás.