Foi divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) o novo boletim do movimento econômico em Alagoas, apontando que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria, tiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 22% no mês de setembro em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram analisados documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, sendo avaliados os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado e como esta vem se comportando diante deste cenário. O crescimento ocorreu de forma diferente entre as três atividades econômicas.

O setor atacadista teve aumento de 14% no seu total, tendo desempenho positivo nos segmentos representativos de atacadistas de produtos químicos (28%), combustíveis (27%), atacadista de alimentos (9%) e atacadista de mercadorias em geral (5%), representando 78% dos valores totais emitidos.

O Varejo também teve desempenho positivo e apresentou um crescimento de 19% no total, sendo os destaques mais significativos de emissões: o comércio varejista de cosméticos (59%), combustíveis (32%), hipermercados, supermercados e alimentos (27%), medicamentos (14%) e veículos (12%), que representam 73% do total de emissões do período.

Alguns setores apresentaram um crescimento representativo, como: os frigoríficos e peixarias (76%), varejista de tecidos (33%), bebidas (24%), dentre outros. Isso é um reflexo da volta gradual dessas atividades econômicas, obedecendo aos decretos estaduais emitidos.

Algumas atividades econômicas obtiveram resultados negativos: os varejistas de móveis (-13%), as lojas de departamentos (-12%) e artigos de armarinho (-2%), que representam apenas 5% do total de emissões do período.

O segmento industrial também obteve crescimento, totalizando 35%. Entre os destaques mais significativos estão a fabricação de cloro e álcalis (430%), petróleo e gás (89%), fabricação de produtos químicos (43%), fabricação de açúcar (48%), fabricação de alimentos (14%) e a fabricação de resinas (10%), representando um total de 70% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de álcool (-40%), fumo (-32%) e moagem de alimentos (-16%), representando 5% do total de emissões no período.

A atividade econômica de bares e restaurantes se enquadra em prestação de serviços, mas está incluída na análise por ter sido afetada diretamente pelos decretos estaduais que brecaram a execução desse tipo de atividade econômica, sendo necessária a análise de forma específica.

Quando comparado ao período de janeiro a setembro de 2021 com o mesmo período do ano anterior, foi notado um crescimento médio nominal nesta atividade de 93%.

Também foi constatado que a atividade econômica de bares e restaurantes está em crescente evolução, pois suas atividades estavam lentamente voltando à normalidade.

Foi notado um crescimento nominal mensal de 4% em janeiro, 9% em fevereiro, 6% em março, 133% em abril, 181% em maio, 152% em junho, 194% em julho/2021, 92% em agosto/2021 e 68% em setembro quando comparados com estes mesmos meses do ano anterior.