Economia
Mais de 20 milhões de pessoas correm o risco de perder o auxílio emergencial
Segundo informações do governo o auxílio acabará este mês e não será prorrogado
A partir do próximo mês as expectativas de prorrogação do auxílio emergencial foram descartadas, pois segundo informações que vem sedo repassadas pelo governo, em novembro começarão os pagamentos do Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, mas só uma parte dos beneficiários participará do novo programa.
Sem dá certeza até o exato momento de onde será retirado o dinheiro para custear as parcelas, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta quarta-feira (20) que o Auxílio Brasil irá ampliar a cobertura do antigo Bolsa Família dos atuais 14,7 milhões de famílias para 16,9 milhões de famílias até o final do ano, com o objetivo de zerar a atual fila de espera do programa.
A fila é formada por famílias que estão no CadÚnico (cadastro do governo federal para programas sociais) e preenchem os requisitos, mas não recebem o benefício por falta de verba no programa. Dados atualizados em agosto informam que o auxílio emergencial de 2021 foi pago a 39,4 milhões de pessoas.
Segundo o Ministério, esse número caiu para 35 milhões após reavaliações de cadastros. Dentre essas pessoas, aproximadamente 20 milhões (57%) não estão no CadÚnico. Oficialmente, esse público não está na fila do Bolsa Família e, portanto, não deve entrar no Auxílio Brasil até dezembro.
Cerca de cinco milhões de beneficiários do auxílio emergencial estão no CadÚnico, mas não no Bolsa Família. Se o governo cumprir a promessa de zerar a fila, parte dessas pessoas receberá o Auxílio Brasil até o final de 2021. Outra parte não receberá porque não cumpre os requisitos do programa.