Economia
Adesão ao Pix cresce cerca de 639% em quase um ano de operação, mas segurança preocupa
A Febravan diz que roubos com o sistema de pagamentos aumentaram 39% de janeiro a julho
O sistema de pagamentos instantâneos Pix, que foi criado pelo Banco Central, completa um ano no próximo dia 16. Já são mais de 100 milhões de cadastros desde a primeira operação realizada. O usuários cresceram 639%, passando de 13,7 milhões para 101,3 milhões de usuários em todo país, isso até o mês de setembro. Os bancos não gostaram muito do serviço por que perderam muito dinheiro com a chamada cesta de serviços. Antes, as instituições cobravam valores variados dos clientes para realizar um DOC ou TED. o que levava a milhares de brasileiros sacando o dinheiro para fazer um depósito, justamente para não pagar a tarifa bancária que atualmente varia entre R$ 10 e R$ 20.
O Pix é um adversário contra o dinheiro em espécie e os cartões de débito e crédito, já que o sistema funciona sete dias da semana, 24 horas por dia, e sem taxa para pessoa física.Com tantas vantagens, um problema porém, tem deixado o brasileiro um pouco receoso: a segurança do sistema pois já se fala e muito de golpes aplicados utilizando o serviço.
Conforme informações da Federação Brasileira de Bancos, entre os meses de janeiro a julho de 2021, os roubos com Pix aumentaram 39% no país. A entidade diz estar em contato com o Banco Central (BC) para criar mecanismos para rastrear as transações. No final do mês, o BC vai lançar dois novos produtos dentro do sistema Pix: o “Pix saque” e o “Pix troco”, que serão lançados no dia 29 e terão limitação de valor, que vai variar de R$ 500 durante o dia e R$ 100 entre 20h e 6h.