Economia
Criptomoeda que tem o mesmo nome da nova variante de covid-19 sobe mais de 900% em 3 dias
Às 13h44, horário de Brasília, a moeda digital custava US$ 324,61
Criptomoeda com o mesmo nome da nova variante do coronavírus chamou a atenção de investidores após alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) nos últimos dias. Com valorização de quase 900% nas últimas 48 horas a Ômicron como é chamada, segundo o site CoinGecko, o token OMIC atingiu um máximo histórico de US$ 689 durante o pregão asiático na manhã desta segunda-feira (29), uma valorização de 945% desde sábado, quando era negociado em torno de US$ 65.
Mesmo compartilhando o mesmo da nova variante da Covid-19, descoberta na África do Sul no dia 23 deste mês, o ativo digital não tem nenhuma relação com o coronavírus.
Uma peculiaridade é que a moeda digital só pode ser negociada na SushiSwap, uma polêmica Bolsa de divisas virtuais na Ásia que usa contratos digitais, ou códigos de programação, para criar mercados para diversos tokens.
A alta no preço do token pode representar um pico na irracionalidade — nesse caso, o preço da criptomoeda teve uma série de altas significativas apenas porque seu blockchain compartilha o mesmo nome da nova variante do SARS-CoV-2.
Descoberta
A cepa B.1.1.529 recebeu o nome da décima quinta letra do alfabeto grego, e a próxima da lista será o Pi. E, evidentemente, já existe uma criptomoeda com o mesmo nome.
A nova variante do coronavírus já foi detectada em pelo menos 12 países, e os cientistas alertam que a variante pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas.
No fim da semana passada, os mercados de ações despencaram com a divulgação da nova variante. No entanto, hoje, os mercados de criptografia voltaram ao terreno azul.