Economia

TJ nega recurso da Petrobras e impede reajuste do gás natural em Alagoas

Empresa deve manter o contrato de fornecimento do serviço para o Estado com as mesmas condições de preço e faturamento previstos no contrato de compra e venda mantido entre as partes

Por Ascom Sefaz 19/01/2022 11h11 - Atualizado em 19/01/2022 11h11
TJ nega recurso da Petrobras e impede reajuste do gás natural em Alagoas
TJ nega recurso da Petrobras - Foto: Reprodução

O Estado de Alagoas, mais uma vez, conseguiu decisão liminar em favor do Gás de Alagoas S/A – Algás, negando o recurso da Petrobras que novamente impede reajuste do gás natural em Alagoas. Essa decisão foi tomada pela desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, do Tribunal de Justiça de Alagoas.

“Esta sentença possibilitou uma economia de R$ 144 milhões só em janeiro para a Algás, mantendo as empresas que usam gás natural no estado de Alagoas, representando a garantia de mais de 3.500 postos de trabalho. Isso é muito importante para nossa economia poder funcionar e manter os empregos, através de ação judicial contra a Petrobras que queria aumentar em mais de 60% o preço do gás no Estado”, menciona o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro.

Com isso, a Petrobras deverá manter o contrato de fornecimento de gás natural para Alagoas, com as mesmas condições de preço e faturamento previstos no contrato de compra e venda mantida entre as partes, dentre o período de 1º de janeiro de 2022, até a data do fechamento do contrato.

Aumento no GNV


A Algás entrou na Justiça contra a decisão da Petrobrás, depois que a estatal anunciou que a partir de 1º de janeiro de 2022 os novos contratos para fornecimento de gás natural sofrerá um reajuste de 50% no preço atual para o primeiro ano (US$ 12 por 1 milhão de BTUs). Esse valor continuará a subir a partir do segundo ano, sofrendo um reajuste de 30% sobre o valor praticado atualmente.