Economia

Petrobras conclui venda de polo em Alagoas por um total de US$ 300 milhões para Origem Energia

Recebimento de US$ 240 milhões se soma a US$ 60 milhões já pagos à Petrobras na assinatura do contrato de venda

Por Redação com IPA 07/02/2022 09h09
Petrobras conclui venda de polo em Alagoas por um total de US$ 300 milhões para Origem Energia
Divulgação - Foto: Reprodução

A Petrobras informou que concluiu a venda para a Origem Energia dos sete campos que fazem parte do Polo Alagoas, sendo seis campos terrestres (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Pilar e São Miguel dos Campos) e o campo de Paru, em águas rasas, com lâmina d’água de 24 m.

A produção média do polo em 2021 foi de 1,62 mil bpd de óleo e condensado e de 550 mil m³/d de gás gerando 0,81 mil bpd de LGN (líquidos de gás natural).

Está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de m³/dia, sendo responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN no estado.

“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, diz a empresa, em nota.

O fundo de investimento PSS Energy Fund, gerido pela Prisma Capital., é acionista controlador da Origem.

Com a aquisição do Polo Alagoas, a Origem Energia passa a ter operação em cinco bacias sedimentares brasileiras: Alagoas, Tucano Sul, Espírito Santo, Potiguar e Recôncavo. São ao todo 16 concessões.

O fechamento da operação vai permitir a Origem Energia fornecer gás natural para a Algás, distribuidora que atende ao estado de Alagoas. A empresa foi vencedora da chamada pública realizada pela estatal, que ofertou até 740 mil m³/dia, pelo período de 2 anos.

A Origem já fechou com a TAG espaço na sua malha de dutos para o transporte de gás natural. Empresa aposta na verticalização das atividades, tem a pretensão de comercializar GLP (gás de cozinha) e também entrar no mercado de GNL de pequena escala.

A operação foi concluída após o recebimento, pela Petrobras de US$ 240 milhões. O valor recebido no fechamento se soma ao montante de US$ 60 milhões pagos à Petrobras na assinatura do contrato de venda, totalizando US$ 300 milhões.

Segundo a Petrobras, essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação de capital, “visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”.

“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, acrescentou.