Economia
Governo discute congelamento temporário dos valores de combustíveis pela Petrobras
Bolsonaro criticou nesta segunda a política de preços
Após diversas criticas agregadas aos diversos aumentos que aconteceram em um curto período de tempo, junto com aumento da tensão com a guerra da Rússia contra a Ucrânia levou o governo do presidente Jair Bolsonaro a começar a discutir, inclusive com o Congresso, o congelamento temporário do preço de combustíveis pela Petrobras.
Em uma pesquisa realizada e publicada pelo Estadão, foi revelado que o custo de não repassar a alta do petróleo no mercado internacional seria bancado pela Petrobras e, em última instância, pelos seus acionistas. Um dos argumentos que ganha força no governo é o de que a empresa tem custo em real e pode segurar o reajuste nesse período de instabilidade da guerra depois do lucro elevado do ano passado, que recheou os bolsos dos acionistas minoritários.
A sinalização foi dada na última segunda (07), pelo próprio Bolsonaro que criticou política de preços da estatal, que alinha a variação dos combustíveis à cotação internacional do petróleo. O presidente tem sido um crítico dos ganhos dos acionistas da Petrobras com o lucro da empresa em 2021.
Segundo fontes de pessoas que estão envolvidas nas discussões, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não será um obstáculo para segurar o preço por um período, mas defendeu em reunião com o presidente foco na aprovação do projeto de lei complementar (PLP) 11.
*Com informações do O Estado de S. Paulo