O aumento aplicado pela Petrobras no gás de cozinha chegou rapidamente aos consumidores. Um levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que o valor médio do botijão de gás no país era R$ 102,42 na semana de 6 a 12 de março. 

Foi ajuizada uma ação civil pública no Distrito Federal por diversas entidades que pede a imediata suspensão de aumentos nos combustíveis e no gás de cozinha. O governo federal nega ser omisso em controlar supostas ilegalidades na política de preços da Petrobras e, em manifestação à justiça, alega que não cabe nem à União e nem ao presidente da República interferir nos reajustes. Por causa dos aumentos, nos últimos dias tem havido também casos de desabastecimento.

O motorista de uma distribuidora disse que o botijão estava em falta porque a procura foi grande. “Antes do aumento, o pessoal correu muito para comprar o gás. Eu acho que foi para estocar. Só pode. Porque vendemos bastante. Depois do aumento, está chegando pouco gás na revenda para os clientes. Por enquanto, nós estamos sem gás aqui, mas está chegando o gás, amanhã está aqui de volta”, disse.

O produto é essencial para o dia a dia do brasileiro, mas o poder de compra está menor. A saída agora para muitos é pagar utilizando cartão de crédito já que há a possibilidade de parcelar.