Os motoristas vão precisar pagar mais caro para encher o tanque. É que o preço da gasolina subiu pela segunda semana consecutiva e atingiu novo recorde nos postos de combustíveis, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No país, o preço em média fica em R$ 7,27, o que representa uma alta de 0,7% em relação à semana anterior. Em Maceió, o maior preço do litro de gasolina é de R$ 7,761, segundo o site Economiza Alagoas. O menor é de R$ 6,520.

Uma alta que representa o maior valor da série histórica. A gasolina chegou a ser encontrada por R$ 8,599 nos postos pesquisados pela agência. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 24 de abril.

Até então, o maior valor médio foi registrado entre 13 e 19 de março, logo após a Petrobras anunciar um mega reajuste de 18,8% no preço da gasolina vendida às refinarias.

Guerra na Ucrânia impulsionou alta dos combustíveis

A alta de preço dos combustíveis foi impulsionada pela Guerra na Ucrânia, após o conflito no leste europeu interferir nos preços internacionais do petróleo, que foi impactado pela oferta limitada frente à demanda mundial por energia.

A Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), desde 2016, após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias são definidos pela flutuação do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.