Economia

Preço do diesel sobe pela 5ª semana seguida e bate novo recorde

Valor do combustível é, em média, R$ 6,943; e da gasolina, R$ 7,275, de acordo com pesquisa da ANP

Por Maria Eduarda Portela/Metrópoles 21/05/2022 10h10
Preço do diesel sobe pela 5ª semana seguida e bate novo recorde
Combustíveis estão cada vez mais caros - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O preço do diesel nos postos de combustíveis do Brasil subiu pela quinta semana consecutiva e estava cotado, nessa quinta-feira (19/5), a R$ 6,943 o litro – novo recorde. De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor registrou alta de 1,4% em relação à semana passada, quando estava em R$ 6,847.

O custo encontrado esta semana é o maior desde que a ANP passou a realizar o levantamento semanal de preços, em 2004. Neste ano, o preço do diesel já acumula aumento na bomba de 29,84%.

A pesquisa revela que o custo da gasolina continua no patamar recorde. O valor médio do litro do combustível é de R$ 7,275. Na semana passada, o preço registrado foi de R$ 7,298.

O levantamento da ANP indica que o valor médio do diesel ultrapassa R$ 7 por litro em 13 estados brasileiros. Em três deles, o preço máximo é superior a R$ 8. No município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o valor do combustível chegou a R$ 8,3 por litro, o maior da pesquisa semanal.

Nas últimas duas semanas após o reajuste dos combustíveis, o preço médio do diesel acumula alta de 4,7%, segundo informações da ANP.

Ainda de acordo com a agência, o custo médio do botijão de gás é registrado a R$ 112,89; valor menor do que o encontrado na semana anterior.

Placa com descrição de combustíveis

Falta diesel diariamente em postos do DF, alerta SindicombustíveisAline Massuca/ Metrópoles



Troca do ministro de Minas e Energia


O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou, no último dia 11 de maio, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Para substituí-lo, assumiu o cargo o ex-chefe da assessoria especial de Assunto Estratégicos do Ministério da Economia e integrante da ala ideológica do governo, Adolfo Sachsida.

Desde o início do mês de maio, o chefe do Executivo federal demonstra a sua insatisfação com a alta recorde dos preços dos combustíveis e critica o lucro de R$ 44,5 bilhões da Petrobras, registrado no primeiro trimestre deste ano.