Economia
Feira livre da Jatiúca é ponto tradicional para moradores da parte baixa da cidade
No local, cerca de 40 barracas comercializam frutas, legumes, verduras, temperos, especiarias e utensílios para o lar
A Feira da Jatiúca é o ponto tradicional para muitos maceioenses que residem na parte baixa da cidade. O local é familiar e tem barracas de primos, tias, mãe e filha. A feira é a preferida dos moradores do bairro e da vizinhança, como Pajuçara e Ponta Verde.
Administrada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) e possui cerca de 40 bancas com diversas opções de produtos para atender a freguesia. É lá que muitas pessoas conseguem encontrar frutas, legumes, verduras, condimentos, temperos, especiarias e até utensílios para o lar.
A movimentação no local é mais intensa nas terças e quintas-feiras e aos sábados. Mas o Gerson Matias, 46 anos, nem liga para o melhor dia de feira e vai lá todos os dias. Morador do bairro do Feitosa e trabalhando como motorista na Jatiúca, ele leva produtos para o trabalho e também para sua casa. “Eu faço a feira na região porque tudo eu encontro aqui. O que não vende em supermercado grande, aqui tem. Frutas, legumes. O preço é uma maravilha e qualidade também”, conta o consumidor.
E é na qualidade que os feirantes apostam. Todo dia tem produto fresquinho. O abastecimento da feira vem quase todo da Ceasa e Mercado da Produção, mas muitos feirantes também trazem mercadorias para o final de semana das cidades do interior. Micilene Pereira da Silva, 44 anos, acorda às 3h para se aprontar e ir até a Levada. Às 6h chega na feira, abastece a barraca e aí o dia de trabalho se inicia. As vendas são direto na banca ou atendimento por delivery.
A feirante acredita que a concorrência é uma barreira a ser vencida. “A feira livre é mais tradicional e acaba sendo melhor do que grandes redes de varejo. As frutas chegam fresquinhas, não demora muito nas bancas e sempre tem um diferencial. Fora o vínculo que cria entre a gente e o cliente, que no final vira um amigo”, explica Micilene, que há 22 anos possui uma banca no local.
Emprego e renda
Além da tradição do comércio de rua, as feiras livres são uma forma de garantir emprego e renda para a população. Na barraca da Janete, seis pessoas de uma mesma família trabalham no local. Adriana Pereira, 30 anos, herdou a barraca da mãe, que veio de Palmeira dos Índios há 25 anos e se instalou na feira da Jatiúca. Agora, a feirante e seus sobrinhos estão dando continuidade ao trabalho.
“A maioria aqui na feira é família. Tem irmã, prima e tia. Mas apesar de ser uma feira familiar e tradicional, a gente está acompanhando o mercado. Como tem supermercado que oferece os mesmos produtos que a gente, precisamos inovar. Além do nosso diferencial que é a qualidade, produtos frescos todos os dias e, agora, a entrega”, atenta Adriana.
Para garantir a feira do final de semana, a dica da Micilene é aproveitar as novidades. “Quem quiser conferir as novidades, ganhar descontos, fazer seus pedidos, só falar com a gente da Barraca da Economia. Tem o perfil no Instagram e tem também o pedido por WhatsApp”, chama a feirante.
Barraca da Janete: (82) 9102-5908
Barraca da Economia: (82) 99626-0380 | @barracadaeconomia
Serviço
A feira está localizada ao redor da subestação de energia da Jatiúca. As bancas aceitam todas as formas de pagamento e funcionam de segunda a sexta-feira das 7h às 16h, aos sábados das 7h às 15h e aos domingos das 7h às 12h.