Economia

Alagoas registra segundo mês consecutivo de alta em números de empregos formais

Com saldo positivo de 3,5 mil empregos no estado, o setor da indústria foi o destaque. Brasil teve saldo positivo superior a 277,9 mil vagas em junho

30/07/2022 18h06 - Atualizado em 31/07/2022 09h09
Alagoas registra segundo mês consecutivo de alta em números de empregos formais
Alagoas registra segundo mês consecutivo de alta em números de empregos formais - Foto: Magno Almeida/Ascom Arapiraca

Com o maior saldo positivo desde dezembro de 2021, Alagoas registrou, em junho, 3.513 novos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e foram divulgados nesta quinta-feira (28).

O levantamento aponta também que o setor que mais abriu vagas foi o da Indústria. Ao todo, o saldo chegou a 1,3 mil novos postos de trabalho em atividades de eletricidade, gás, água, esgoto, entre outros. O segundo lugar ficou para o setor de Serviços, seguido da Agropecuária e do Comércio.


Em toda a Região Nordeste, foram computadas 52.122 novas vagas formais, com o maior registro no estado da Bahia (13.079), seguido por Ceará (9.605) e Pernambuco (7.166). Todos os outros estados também tiveram alta no mês de junho, com a sequência formada por Maranhão (6.626), Piauí (4.077), Rio Grande do Norte (3.606), Paraíba (3.602), Alagoas (3.513) e Sergipe (848).

Desde o início do ano, o Brasil registra saldo positivo na criação de vagas de empregos formais. Em junho, foram gerados mais de 277,9 mil empregos com carteira assinada. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais.

CENÁRIO NACIONAL

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde 2015.

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE