O Pinto da Madrugada, Patrimônio Imaterial da Cultura Alagoana, maior bloco de carnaval do estado e um dos maiores do Brasil, desfilou sábado passado, 11, pela orla de Maceió, em parceria com a prefeitura da cidade, movimentando a economia local. Centenas de ambulantes e bares e restaurantes na área onde o bloco passou, tiveram suas vendas acrescidas antes, durante e depois do desfile.

Dona Regina Mendes revelou que “faturou em um dia, o que normalmente fatura em duas semanas”. Segundo ela, que comercializa água, refrigerantes e cervejas de terça-feira a domingo na orla da capital, o sábado do Pinto da Madrugada foi “o céu”. Fabrício Costa Neto, 25 anos, levou para a avenida acessórios de carnaval, como tiaras e colares havaianos e vendeu tudo. “Meio-dia, tinha vendido tudo e aproveitei para cair no frevo”, disse ele.

Estudos do Observatório da Economia Criativa e da Economia do Turismo do Estado de Alagoas (OBECT) mostram que dos R$ 148 milhões que as prévias carnavalescas de Maceió movimentaram em 2019, 80,4% ou R$ 119 milhões, foram diretamente ligados ao Pinto da Madrugada.

Este montante representa cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do município de Maceió, em valores atualizados, lembra Hermann Braga, dirigente do Pinto da Madrugada. “Este ano, tenho certeza de que esse percentual duplicou, a rede hoteleira com mais de 95% de ocupação, levamos cerca de 400 mil pessoas à avenida, bares e restaurantes lotados, mais camarotes ao longo da pista e uma economia informal acrescida”, citou.

“Fizemos uma prévia carnavalesca histórica, para a cultura e para a economia de Alagoas”, enfatizou Hermann, destacando a parceria com a Prefeitura de Maceió como fundamental para o êxito do bloco. “O prefeito JHC sabe o quanto o Pinto da Madrugada é relevante para a cultura, o turismo e a economia de nossa cidade, e o apoio dele e de sua equipe foi de extrema importância para o carnaval maravilhoso que o nosso bloco ofertou aos maceioenses, alagoanos e turistas que brincaram com a gente no sábado passado”, acrescentou.

A economia criativa é um segmento que contempla inúmeras atividades, tais como moda, gastronomia, design, cinema, artesanato música, dentre outras áreas e, em várias partes do mundo, o seu fortalecimento tornou-se uma grande estratégia de desenvolvimento econômico e social.

Fonte: Assessoria