Economia

Comércio em AL fecha junho em alta e com números acima da média nacional

As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (09) pelo IBGE

Por Redação* 11/08/2023 10h10 - Atualizado em 11/08/2023 12h12
Comércio em AL fecha junho em alta e com números acima da média nacional
Comércio de Maceió - Foto: CBN Maceió

Em Alagoas, as vendas avançaram e o estado fechou o mês de junho em alta de (2,7%), tendo o melhor resultado no mês em todo o país. As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (09) pelo IBGE.

O comércio varejista mostrou estabilidade e registrou 0,0% na passagem de maio para junho. A média móvel trimestral foi de -0,3% no segundo trimestre de 2023, o acumulado no primeiro semestre de 2023 é de alta de 1,3% com relação ao mesmo período de 2022.

Os números mostram Alagoas mais uma vez acima da média mensal. Em março O volume de vendas do comércio varejista registrou alta de 4,8% em Alagoas no mês, interrompendo a queda observada em fevereiro (-0,7%).

Já no No comércio varejista ampliado, houve alta em 25 das 27 UFs, com destaque para Maranhão (7,6%), Alagoas (6,7%) e Bahia (6,6%). As taxas negativas foram registradas em Tocantins (-1,1%) e Pernambuco (-1,8%),

Quatro atividades fecharam o primeiro semestre em alta. Um dos principais responsáveis pelo crescimento nas vendas do comércio varejista foi o setor de combustíveis e lubrificantes. Nos primeiros seis meses de 2023, a atividade acumula 14,5% de ganho em relação ao mesmo período de 2022, com crescimento de 21,1% nos últimos 12 meses. "Este cenário de expansão é bem definido por conta da mudança da política de preços no ano passado, e continuou esse ano", justifica Cristiano.

Outra importante atividade que pressionou positivamente o resultado do comércio varejista no primeiro semestre é o de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O setor acumula crescimento de 2,6% no ano em junho, com destaque para o resultado de abril, quando registrou alta de 3,6%. Para o pesquisador, entretanto, o cenário ainda é bastante contrário à perspectiva de consumo no varejo. “Sobretudo com relação ao crédito e a taxa de juros”, ressalta.

Completam as atividades com alta no semestre o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%) e o de Móveis e eletrodomésticos (1,0%).

Já pelo lado das atividades com retração nas vendas até junho de de 2023, o destaque á para o Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que acumula queda de 13,7%. O setor engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, entre outros, área em que grandes cadeias passam por crises contábeis e que, por isso, têm fechado estabecilmentos.

As demais atividades que fecharam o semestre em queda são Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,7%); Tecidos, vestuário e calçados (-9,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,7%); e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,7%).

*Com informações do IBGE