Economia

Alagoas lidera o ranking de crescimento do Brasil em 2023 e tem aumento de quase 7% no PIB

Dentre os fatores que contribui para esse desempenho, está o efeito dinamizador do investimento público

Por Redação* 22/09/2023 10h10 - Atualizado em 22/09/2023 13h01
Alagoas lidera o ranking de crescimento do Brasil em 2023 e tem aumento de quase 7% no PIB
Secretária da Fazenda, Renata dos Santos destaca gestão fiscal proativa do governo - Foto: Agência Alagoas

O estado de Alagoas sai na frente dos números do Brasil com quase 7% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, o maior entre os estados nordestinos. As estimativas para crescimento do PIB foram projetadas pelo Banco do Nordeste e apresentadas pelo economista e Gerente Executivo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), Alisson Martins, na última segunda-feira (18).

Segundo o economista, o PIB do Nordeste deve crescer 3,8% ainda em 2023, um ponto percentual acima das projeções do mercado para o PIB nacional (2,89%). O resultado, superior também aos 3,2% estimados pelo Ministério da Fazenda para o país, deve ser conduzido por Alagoas com uma taxa de 6,9%. Já os estados de Pernambuco (2% a 2,5%), da Bahia (2%) e do Ceará (1,9%) não devem acompanhar a média nacional, nem a regional.

Dentre os fatores que contribui para esse desempenho, está o efeito dinamizador do investimento público. Para Alagoas, estima-se aproximadamente R$ 2 bilhões de investimentos no ano. Para a secretária de estado da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos, os números demonstram o quanto Alagoas está progredindo por meio de um trabalho de gestão fiscal continuada.

“Quando tem gestão fiscal proativa, naturalmente também vai se criando e garantindo um ambiente com segurança jurídica interna, mais confiável para o investidor fazer seus investimentos e expandir, e ainda garante espaço fiscal anual para se manter os investimentos em infraestrutura necessária para o avanço do estado. Alagoas vem surpreendendo no PIB estadual. Durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 em 2020, houve uma queda de 4,2%, seguida de uma recuperação em 2021 de 4,6% e crescimento em 2022 de 3%”, frisa.

*Com informações da Ascom Sefaz