Com os festejos juninos, a procura pelo milho, item essencial em quase todas as comidas típicas da época, cresce de forma exponencial. O Jornal de Alagoas, esteve na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió, um dos principais pontos de vendas do produto para saber a média de preço, as expectativas dos comerciantes e qual o melhor tipo de milho para se preparar as receitas.

A mão de milho (50 espigas) está sendo vendida entre R$ 60 e R$ 50, mas o consumidor pode levá-la até por R$ 40, dependendo da qualidade da espiga. A produção este ano foi afetada com as fortes chuvas que atingiram o final da colheita. Esse aspecto influencia diretamente no preço passado para o consumidor. Mesmo com essas adversidades, quem vende garante a boa qualidade do produto.

"Nós teremos o milho pra toda a festividade, esse ano não faltará milho’’, assegura Ivânio Bomfim, comerciante.

Para o comerciante Lucas Emanoel, as vendas este ano ainda estão em ritmo lento, mas ele espera que a procura aumente a partir do meio de junho. "Até agora, no momento, o ano passado foi melhor , a gente espera que melhore até o final do mês", disse ele.

Ainda segundo Lucas, a média vendida por dia esse ano é de 30 a 40 mãos. Já no mesmo período de 2023, a média vendida era de 50 a 60 mãos por dia.

Grande parte da produção de milho do estado vem do agreste, além do interior de Pernambuco que abastece o mercado local.

De acordo com produtores e feirantes, o melhor milho para o preparo de canjica e pamonha é o de tipo 1051, por possuir mais amido (massa), para o preparo das receitas. A opção para fazer o milho cozido ou assado, seria o 3066, mais em conta por ser menos encorpado e consequentemente ter menos amido.

O maceioense que quiser já sair comendo um bom milho assado e cozido, pode comprar por lá mesmo na Praça da Faculdade. Três unidades do produto podem ser compradas por R$ 5 reais.

*Estagiário