Eleições 2024

Rodrigo Cunha diz que Paulo Dantas tenta impedir nova investigação

A suspeita, segundo a assessoria, é que, desta vez, Dantas tenha utilizado os benefícios do programa Escola 10 de maneira irregular, distribuindo cartões de benefícios para fazer promoção eleitoral em período vedado, o que é proibido pela lei

Por Redação com Assessoria 14/10/2022 17h05
Rodrigo Cunha diz que Paulo Dantas tenta impedir nova investigação
Rodrigo Cunha (União Brasil) - Foto: Assessoria

A assessoria do candidato Rodrigo Cunha (UB) afirma que o govenador afastado, Paulo Dantas (MDB), tenta impedir, mais uma vez,  investigações sobre abuso de poder econômico e político. A suspeita, segundo a assessoria, é que, desta vez, Dantas tenha utilizado os benefícios do programa Escola 10 de maneira irregular, distribuindo cartões de benefícios para fazer promoção eleitoral em período vedado, o que é proibido pela lei.

No primeiro turno, a coligação Alagoas Merece Mais identificou irregularidades na compra de cestas básicas e também pediu apuração. O governador afastado pela Justiça tentou barrar as investigações e alegou que Rodrigo queria interromper a entrega dos alimentos, como tenta fazer agora, disse a assessoria. 

“Não queremos que nenhum programa que beneficia a população seja interrompido, porém a lei deve ser cumprida e valer para todos. A Justiça Eleitoral já reconheceu mais essa Fake News, nos autos do 0601582-54.2022.6.02.0000. Queremos que o Tribunal Regional Eleitoral investigue o caso com a costumeira seriedade e, comprovados os ilícitos, que sejam punidos com as cassações dos registros e a decretação das inelegibilidades”, argumentou o coordenador jurídico da Alagoas Merece Mais, Henrique Vasconcellos.

Paulo Dantas foi governador de Alagoas durante quatro meses. Na última quinta, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça determinou que ele fosse afastado do cargo, proibido de entrar no Palácio do Governo e de ter contato com secretários e outros integrantes da gestão.

Segundo a Polícia Federal e a Justiça, Paulo chefiou uma quadrilha montada na Assembleia Legislativa, que continuou funcionando durante o curto mandato tampão no Executivo. Paulo é suspeito de ter desviado R$ 54 milhões, dinheiro usado para pagar despesas pessoais, adquirir uma mansão no valor de R$ 8 milhões, mais outros 25 imóveis e até uma lancha.