Entretenimento

Exposição itinerante comemora 25 anos do Museu de História Natural

Por Assessoria 12/05/2015 12h12
Exposição itinerante comemora 25 anos do Museu de História Natural

Na última quinta-feira (7), o Museu de História Natural (MNH) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) inaugurou a exposição em comemoração aos seus 25 anos de existência. Para lembrar a data, o órgão está promovendo a exposição itinerante Museu de História Natural: 25 anos. A exposição ocorre na Biblioteca Central (BC) no Campus A.C. Simões, em Maceió, até o dia 29 de maio.

Segundo Jorge Luiz, diretor técnico do Museu, a exposição é uma ação importante para comemorar os 25 anos do Museu. “Não podemos passar as bodas de prata de forma despercebida. Essa exposição, em especial, representa a biodiversidade, geodiversidade e paleontologia de Alagoas e de outros estados do Nordeste”, destacou, complementando que a mesma torna o museu mais próximo e conhecido do público acadêmico.

Estão sendo expostas mostras de animais, plantas, rochas e fósseis que representam os ecossistemas. O diretor administrativo do Museu, Fábio Henrique Ferreira, agradeceu aos funcionários, pesquisadores, professores, bolsistas e a todos que contribuíram para o crescimento e existência do museu, quem em 25 anos de existência já realizou inúmeras pesquisas. Ele também destacou as conquistas que do museu nos últimos anos, como a integração de profissionais especializados: biólogos, museólogo e arqueológico.

A solenidade de abertura da exposição aconteceu no auditório da Biblioteca Central (BC) e contou, além da presença de Jorge Luiz e Fábio Henrique, da bióloga e professora Selma Torquato e do pró-reitor de extensão, Eduardo Lyra. A professora Selma ressaltou a história e a emoção de comemorar a data. “É um momento de nos animamos para que possamos comemorar mais 25 anos”, disse.

Já o professor Eduardo Lyra falou da importância do museu para a Universidade. “O museu conta a história da Ufal, desde sua criação até hoje as pesquisas sempre aconteceram, nunca deixamos de produzir, não podemos deixar de divulgar toda essa história”, enfatizou o pró-reitor. Ainda segundo Fábio Henrique, a ideia é fazer um espaço de divulgação científica. “Queremos levar a Usina Ciência, além da produção de outros institutos da Ufal também”, completou.

O MHN, inclusive, ganhará espaço próprio a partir de agosto deste ano, onde passará a funcionar no espaço onde funcionou o Centro de Ciências Biológicas e de Saúde (CCBI) situado no bairro do Prado. “Queremos receber visitas de escola, ter um espaço para o grande público, onde as pessoas possam sempre visitar; queremos mostrar ainda mais as pesquisas realizadas nestes 25 anos, pois temos muito a divulgar”, ressalta Fábio.

Além da exposição Museu de História Natural: 25 anos, aberta de segunda a sexta-feira, no horário de funcionamento da Biblioteca (das 7h às 21h40), durante todo este mês serão promovidas duas palestras por semana, realizadas no mesmo auditório, sempre às 15h30. Confira aqui o cronograma.

Contribuição

Os 25 anos de história do Museu da Ufal aconteceu graças ao empenho de diversas pessoas que já passaram por lá. Dentre profissionais, alunos e pesquisadores, foram muitos os que direta ou indiretamente contribuíram para o seu crescimento. Quem fez parte dessa história foi o Sr. Eraldo de Lima Silva, um agricultor e pecuarista aposentado, que já fez algumas doações para o museu. Eraldo doou algumas pedras que encontrou em sua propriedade, entre elas está a pedra quartzo Rosa que chega 100kg.

“Procurei essas pedras por muitos anos, quando as achei, as guardei. O seu valor é muito grande para mim, já tenho 83 anos e não tenho para quem deixar; resolvi doar ao museu, lá estão guardadas, bem cuidadas, meu nome está lá também e vai ficar por muito tempo”, disse Eraldo. “Não foi fácil, para se achar pedras como eu achei tem que ter vocação, você a encontra de acordo com sua instituição, esperança e perseverança”, revelou.

Sobre o Museu

O MHN é um órgão suplementar ligado à Pró-reitoria de Extensão (Proex) e tem como atribuições a pesquisa e a extensão. Desde sua criação, desenvolve estudos nos ecossistemas locais e em outros estados, valorizando também o conhecimento das populações tradicionais sobre o uso dos recursos naturais de Alagoas. Para mais informações, entre em contato por meio do telefone (82) 3214-1629 ou visite a fanpage do Museu.