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Encontro de fãs do Pokémon Go movimenta o Corredor Vera Arruda, na Jatiúca

Por G1 AL 29/08/2016 09h09
Encontro de fãs do Pokémon Go movimenta o Corredor Vera Arruda, na Jatiúca
Foto: Derek Gustavo

Um encontro de jogadores de Pokémon Go organizado através das redes sociais levou centenas de pessoas ao Corredor Vera Arruda, no bairro da Jatiúca, em Maceió, na tarde deste domingo (28).

Além da missão de caçar os monstrinhos, muita gente aproveitou para passear com a família, caminhar com o bichinho de estimação e até faturar um dinheiro a mais.

Muitos jogadores falam que Caçar Pokémon virou atividade de família. Este é o caso do empresário Marcos Aurélio Paula, que participou do evento com os dois filhos e uma amiga da família. “Nós já jogamos há um bom tempo. Chegamos aqui no corredor às 15h, e já pegamos muitos monstrinhos. Quando dá fome, a gente vai em casa, come, e depois volta”, conta.

A bióloga Samia, além de aumentar sua coleção de monstrinho, também aproveitou para levar o cãozinho para passear. “Hoje aqui está bem legal, porque tem muita gente, e dá mais segurança”, diz.

A segurança no Corredor Vera Arruda foi feita pela Guarda Municipal, que recebeu um reforço no efetivo. De acordo com a inspetora Lívia, pelo menos 500 pessoas passaram pelo local, e até o fim do dia, o número deve aumentar ainda mais.

“Temos 12 guardas municipais trabalhando aqui, e até agora tem corrido tudo tranquilamente. Não registramos nenhum incidente. Vamos ficar por aqui enquanto houver movimento”, afirma a inspetora.

A quantidade de gente no local também pode ser atribuída aos 5 pokéstops colocados no corredor. Em cada um, foi instalado um item chamado “Lure”, que atrai ainda mais monstrinhos. Isso não impediu que muita gente ali fizesse exercícios físicos. O engenheiro Manoel Lins, que também é treinador Pokémon, uniu as duas coisas.

“Estou correndo de um pokéstop para outro, pegando os itens. Nesse vai e vem, já corri 3,5km. Está sendo ótimo para colocar a corrida em dia”, relata Lins.

E se o evento é bom para aumentar a coleção de Pokémons, para a Carine de Oliveira Silva, estudante de letras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o momento era bom para ganhar dinheiro. Ela levou mousses para vender a quem passava pelo local.

Para chamar a atenção de possíveis “pokéclientes”, ela batizou os doces com nomes de itens do jogo. O de morango, por exemplo, era o “pokébola”, o de maracujá, “S Potion”, usado para restaurar a energia dos monstrinhos, e assim por diante. A estudante conta que a estratégia tem funcionado.

“Quem passa por aqui para olhar, pergunta e acaba comprando. A ideia eu tive com a minha irmã. Pensamos em vender doces aqui, mas não sabíamos como fazer para chamar a atenção. Aí, resolvemos batizar os doces com nomes de itens do jogo. Dando certo aqui, a gente vai continuar com o negócio”, afirma Carine.

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