O ser alagoano é destaque na exposição “Ato 1: Poderes Humanos”, do artista plástico Gilbef, que será aberta nesta sexta-feira (6), às 19h, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa). A mostra poderá ser visitada até 28 de outubro e a entrada é gratuita.
 
A exposição traz várias discussões em formato estético-criativo, com pinturas, desenho, instalação e esculturas. “O público irá conhecer um pouco sobre as minhas vivências artísticas, através da materialização dos meus sentimentos e das minhas criações expostas”, disse Gilbef.
 
Segundo ele, “Ato 1: Poderes Humanos” representa o primeiro momento da vida e o poder que o corpo humano tem. “Talvez o principal deles seja o poder do sim e do não, e o poder de fazer o bem e o mal. Todos nós somos poderosos”, falou o artista.
 
A exposição foi selecionada pelo edital de Exposições Temporárias, lançada pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e faz parte das comemorações dos 200 anos de Alagoas.

“É um momento muito importante para Alagoas e, por isso, minha exposição fala muito do ‘ser alagoano’. Apesar da arte ainda estar sendo mostrada de forma limitada, os espaços estão se abrindo aos poucos e o Governo vem traçando várias iniciativas importantes, como essa premiação que recebi. Ela é muito significativa para mim. Espero que outros artistas possam ter espaços para criar e mostrar sua arte, assim como eu estou tendo”, destacou.
 
Multiartista
 
Alagoano, natural de Maceió, Rodrigo Gonçalves, também conhecido como Gilbef, é um multiartista com forte identidade criativa. Bacharel em Terapia Ocupacional pela Uncisal em 2014 e Arteterapeuta desde 2011, atualmente trabalha no Centro Especializado em Reabilitação da APAE Maceió, onde exerce sua formação e coordena uma equipe multidisciplinar no Arteterapia, projeto voltado para crianças e adolescentes com deficiência intelectual e que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social, e faz parte da equipe multidisciplinar do Programa de Estimulação Neurocognitiva e Social (Pensa), também da APAE.
 
Produtor Cultural, foi coordenador do PERMANÊNCIA, coletivo de artistas que se articulou criando intervenções sociais artístico-culturais para o bairro do Jaraguá, em Maceió, é um dos mentores do bloco carnavalesco virtual Unidas do Baixo Pajú e criador e promotor do Baile Místico.
 
Com a música, Rodrigo fez parte do duo OutQuitéria (2008 -2014) e colabora com intervenções sonoras e discotecagens em outras festas e eventos pela cidade, como o Coletivo Popfuzz (desde 2011), o Festival Mundaú de Cultura Alagoana na UFAL (2014) e o Grito Rock na prévia carnavalesca de Jaraguá.