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História de Suzane von Richtofen vai para os cinemas
Depois de trabalhos de sucesso em “Espelho da Vida” e “A Força do Querer”, Carla Diaz já se prepara para voltar às telonas com um projeto que vai dar o que falar. A atriz interpretará Suzane von Richthofen no filme que conta a história da jovem que, auxiliada pelo namorado e o irmão dele, planejou o assassinato dos próprios pais em 2002.
O longa que narrará os eventos de um dos crimes mais famosos do país recebeu o título provisório de “A Menina que Matou os Pais”. Em anúncio no ano passado, o diretor do longa, Maurício Eça (“Apneia” e franquia “Carrossel”), afirmou que o filme será um “thriller psicológico de suspense”, com “detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso”. A ideia é abordar os motivos em torno do assassinato e retratar os acontecimentos que envolvem o crime e o julgamento de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos.
O roteiro leva a assinatura da dupla formada pela criminóloga e escritora Ilana Casoy e pelo escritor Raphael Montes. Com produção da Santa Rita Filmes e lançamento pela Galeria Distribuidora, o filme tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2020.
Com papéis marcantes na carreira, Carla Diaz estreou na TV aos 4 anos com a novela “Éramos Seis”, do SBT, em 1994, e ganhou destaque nas primeiras quatro temporadas da versão brasileira de “Chiquititas”, também na emissora paulista. Na TV Globo, estreou em “Laços de Família”, no ano 2000, e atuou em diversas produções como “O Clone”, “A Casa das Sete Mulheres”, “A Força do Querer” e “Espelho da Vida”. A loira também tem no currículo trabalhos em espetáculos teatrais e filmes como “Xuxa Popstar”.
O Caso Richthofen
Réu confessa, Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão por ter planejado a morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Eles foram assassinados a pauladas no dia 31 de outubro de 2002 pelos irmãos Daniel (namorado de Suzane na época) e Cristian Cravinhos. O crime ganhou forte repercussão nacional e é um dos mais lembrados casos policiais do Brasil.
Daniel também foi condenado a 39 anos, mas já cumpre pena no regime aberto. Já Cristian, condenado a 38 anos e seis meses, estava no mesmo regime, mas, segundo o UOL, foi condenado a quatro anos de prisão, em regime fechado, em outubro de 2018, por corrupção passiva, ao tentar subornar policiais em abril do ano passado, em Sorocaba (SP).
Em outubro de 2015, Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto. Em maio deste ano, ela deixou a prisão para “saidinha” do Dia das Mães e ficou em liberdade até o dia 14 de maio, quando retornou à Penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP).