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Com avanço da Covid, Disney vai demitir 32 mil funcionários ano que vem

Em setembro, o grupo havia informado que iria dispensar 28 mil trabalhadores da divisão de parques temáticos e resorts

Por O Globo 26/11/2020 09h09
Com avanço da Covid, Disney vai demitir 32 mil funcionários ano que vem
Divulgação

A Walt Disney Co. anunciou que vai demitir 32 mil funcionários, cerca de quatro mil a mais do que o anunciado em setembro, à medida que a pandemia de coronavírus continua afetando seus negócios de parques e resorts. Anteriormente, o grupo informou que dispensaria cerca de 28 mil trabalhadores.
De acordo com a rede CNN,  na quarta-feira, a empresa comunicou à Securities and Exchange Commission — que equivale à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, que as demissões ocorrerão no primeiro semestre de 2021.

No início deste mês, a Disney disse que estava dispensando trabalhadores adicionais de seu parque temático no sul da Califórnia devido à incerteza sobre quando o estado permitiria a reabertura dos parques.

A pandemia de Covid-19 atingiu em cheio os negócios de parques da Disney, forçando o grupo a suspender as viagens de navios de cruzeiro e atrasar o lançamento de filmes importantes.

Todos os 12 de seus parques na América do Norte, Ásia e Europa foram fechados entre março e maio. Embora a Disney tenha reaberto os parques temáticos em Xangai e na Flórida, seu parque principal na Califórnia permanecerá fechado pelo menos até o fim do ano.

A Disneylândia de Paris foi forçada a fechar novamente no mês passado quando a França impôs um segundo bloqueio nacional para combater uma segunda onda de Covid-19.

A intenção do grupo era que os  parques temáticos da Disney na Flórida e fora dos Estados Unidos reabrissem ainda este ano caso não houvesse registros de novos surtos de coronavírus importantes, mas seguindo medidas sanitárias, como distanciamento social estrito, testes e uso de máscara.

Os parques temáticos da empresa em Xangai, Hong Kong e Tóquio permanecem abertos.

A Disney teve prejuízo de US$ 2,8 bilhões no ano até 30 de setembro, marcando uma forte reversão em relação ao ano anterior, quando a empresa registrou lucro de US$ 10,4 bilhões.