Entretenimento

Mamonas Assassinas: atriz revela momentos sobrenaturais ao gravar série

Uma das estrelas da produção é a atriz Fefe Schneider, 21

Por Redação* 10/04/2023 11h11 - Atualizado em 10/04/2023 11h11
Mamonas Assassinas: atriz revela momentos sobrenaturais ao gravar série
27 anos após a morte dos integrantes de Mamonas Assassinas atriz fala sobre gravação de série - Foto: Pop Time

Há 27 anos os integrantes da banda brasileira de rock Mamonas Assassinas faleceram em um acidente aéreo que chocou o país. Agora, "O Impossível Não Existe" a história do quinteto de músicas divertidas chega às telonas e telinhas com "O Impossível Não Existe", projeto que será lançado nos formatos de filme e série, conta a história do quinteto.

Uma das estrelas da produção é a atriz Fefe Schneider, 21. Conhecida por narrar fatos e crimes reais no TikTok, ela vai realizar o sonho de atuar em uma produção baseada em acontecimentos reais.

Em bate-papo com Splash, ela conta detalhes dos bastidores das gravações, que aconteceram nas primeiras semanas do ano, e revela momentos sobrenaturais.

"O acidente parou o Brasil de fato, então, eu já cheguei às gravações querendo descobrir tudo sobre eles. As famílias dos meninos estavam muito dispostas a conversar. Fiquei sabendo de várias fofocas, pude acessar histórias legais. Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram."

"No dia que gravamos o último show, estava um sol absurdo e, do nada, o tempo fechou faltando dez minutos para começar a gravação, todo mundo maquiado, começou uma chuva de cair o mundo em Guarulhos. Todas as luzes acabaram. 'A gente vai cancelar a gravação?' A gente ficou esperando o que a prefeitura ia fazer porque deu um breu total. E só uma luz acendeu, uma luz em cima da brasília amarela. O estacionamento inteiro apagado e a luz piscando em cima da brasília amarela.", afirmou ela na entrevista.

Ela garante que houve momentos nos quais todos ficaram arrepiados por reproduzir momentos marcantes de forma tão real. Exemplificando, ela fala da cena que recria o discurso realizado por Dinho no último show. Uma frase dita pelo vocalista, inclusive, dá nome ao projeto: "O impossível não existe"

"O Ruy (Brissac, ator) refez e ficou idêntico. Não era para chorar em cena, mas eu estava me debulhando em lágrimas. Parecia que a gente estava lá em 1995. O Ruy é muito parecido com o Dinho, dá nervoso de ver."

A atriz acredita que esses momentos "de arrepiar" nos bastidores vão ficar nítidos em cena. As pessoas vão perceber a presença dos integrantes dos Mamonas ao assistir

Como vai ser o filme/série? O filme biográfico não é focado na tragédia, apesar de estar presente no roteiro. Narra as aventuras dos amigos de Guarulhos (SP) antes da fama e deles formarem a banda de rock, que chegou a ter outros nomes: Ponte Aérea e Utopia. A produção vai mostrar que as letras com duplo sentido e cheias de zoeiras eram brincadeiras que, por acaso, viraram coisa série graças a um produtor que identificou o potencial

Os fãs vão poder ver a brasília amarela original em cena, assim como figurinos — roupas e chapéus — originais usadas por eles nos anos 90 e a bateria do Sergio.... -

Formada em Artes Cênicas, Fefe dá vida a Adriana, representando as namoradas que Dinho teve. "Ele tinha o sonho de ser pai. O relacionamento deles é lindo. A maneira que eles se conhecem é muito legal. Eu era loira, fiquei morena. joguei fora meu sotaque carioca e botei para jogo o meu paulista", diz a Splash

O filme/série é uma produção da Record em coprodução com Sony Channel e Total Filmes. Os atores Beto Hinoto (como Bento, violão e guitarra), Adriano Tunes (Samuel Reoli, baixista), Robson Lima (Julio, tecladista) e Rhener Freitas (Sérgio Reoli, baterista) completam os integrantes do grupo.

A relação com o TikTok

Ela começou a fazer vídeos no TikTok durante a pandemia enquanto morava nos Estados Unidos. Ela foi incentivada pela mãe, no entanto, a princípio, a atriz rejeitou a possibilidade. "Mãe, eu não vou dançar, não sei fazer passos doidos"m disse ela na época

Até que ela identificou uma lacuna na rede social: poucas mulheres narravam teorias da conspiração e crimes reais na plataforma de vídeo — algo que já estava em alta durante a pandemia no país norte-americano

"A gente tem que ouvir todos os lados. Afinal de contas, só sabe o que aconteceu de fato é vítima e o culpado... Tem que se falar dos crimes para as pessoas saberem o que é certo e errado. Tem que falar 100% do que é real."

*Com Splash UOL