Entretenimento
Cineasta Vera Rocha Oliveira estreia novo curta-metragem nesta terça (25)
As Lavadeiras será exibido no Centro Cultural Arte Pajuçara às 20h30
A produtora, realizadora de cinema e diretora Vera Rocha Oliveira estreia seu novo filme, o curta-metragem As Lavadeiras, no dia 25 de abril, às 20h30, no Centro Cultural Arte Pajuçara, na Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113, no bairro da Pajuçara, em Maceió.
O curta registra as histórias e o cotidiano de sete lavadeiras da Ilha do Ferro, que ganham a vida nas margens do Rio São Francisco, em Alagoas. Elas lavam a roupa, o corpo e a alma. A perspectiva romântica do seu trabalho é abalada quando observamos se tratar de mais uma questão de gênero, classe e raça.
A produção é uma realização da Calunga Films e Boca da Noite Cinema e Video, com roteiro de Cintia Ribeiro, Produção Executiva de Marquinhos de Jesus, Fotografia de Peixe Dias, Produção de Rafael Brandão e edição de Rafael Borges.
O projeto foi contemplado pelo Edital de Incentivo à Produção Audiovisual - Prêmio Cacá Diegues, realizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), e do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais (FDAC), em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual e Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (PRODAV).
Assista ao trailer:
Sobre a diretora
Vera Rocha Oliveira é produtora e realizadora de Cinema. Ela é viúva do cineasta Pedro da Rocha, que faleceu em 2021, em Maceió, em decorrência de complicações da Covid-19. Com ele, Vera realizou vários trabalhos como produtora, incluindo os filmes “Memórias de uma Saga Caetés" (documentário), A Prima (ficção), Tabacaria (documentário), Cirandinha (documentário), entre outros. Ela também se prepara para lançar o projeto “O Impeachment”, último filme deixado pelo seu marido, antes da morte.
A cineasta dirigiu os documentários Mamãe Yes e Relicários de Zumba. Na área de festivais, foi curadora da Mostra de Cinema de Penedo, produtora do Olhar Brasil e membro da equipe organizadora da 1ª edição da tradicional Mostra Sururu de Cinema Alagoano.
“Foi pura emoção gravar esse filme, porque eu tinha acabado de perder meu companheiro e é a minha primeira produção sem ele. Foi uma honra, depois de perder Pedro, recomeçar a minha vida lavando as roupas. Me emociono com muitas cenas, lembrando da minha mãe, que lavava roupa no rio, enquanto eu brincava com o que era levado pela correnteza, e ao lembrar das lavadeiras descendo as ruas cantando pela madrugada, com toda a força e alegria do mundo, mesmo com todo o sofrimento e as adversidades”, destacou.
*Com Ascom Secult