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Autores premiados, Aílton Krenak e Itamar Vieira Junior estarão na Bienal do Livro de Alagoas

Evento acontece entre os dias 10 e 23 de agosto, no Centro de Convenções de Maceió

Por Redação 04/05/2023 16h04 - Atualizado em 04/05/2023 18h06
Autores premiados, Aílton Krenak e  Itamar Vieira Junior estarão na Bienal do Livro de Alagoas
Aílton Krenak estará na Bienal do Livro de Alagoas - Foto: Divulgação

A 10ª Bienal do Livro de Alagoas confirmou a participação dos premiados autores da literatura brasileira Aílton Krenak e Iramar Vieira Júnior na edição 2023 do evento, que será realizada entre os dias 10 e 23 de agosto, no Centro de Convenções de Maceió. 

O indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak é um dos primeiros nomes confirmados na programação. Em sua trajetória, que contempla livros como “Ideias para Adiar o Fim do Mundo” (2019), “A Vida não é Útil” (2020), Krenak sempre lutou pelos direitos indígenas e ambientais, compartilhando, em seus livros, opiniões e reflexões dos principais problemas socioambientais da contemporaneidade, a partir de suas viagens pelo Brasil e também pelo mundo. Recentemente, lançou “Futuro Ancestral” (2022), obra que explora a ideia de futuro, demovendo o senso comum a partir das provocações, com radicalidade, dos seus pensamentos insurgentes.

O baiano Itamar Vieira Junior, escritor brasileiro vivo mais lido e mais vendido atualmente no país, é mais uma presença confirmada . Um de seus maiores sucessos de público e de crítica, “Torto Arado” (2018), é um romance narrado no sertão da Bahia que conta a história das irmãs Belonísia e Bibiana. No livro, elas encontram uma faca de sua avó escondida numa mala misteriosa de cor vermelha. E com o passar da trama, uma delas tem a língua cortada, situação que as une para sempre.

Itamar Vieira Júnior estará na Bienal do Livro de Alagoas

Bienal

O poeta alagoano Jorge de Lima (1895-1953) será homenageado na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Nascido em União dos Palmares, interior do estado, Lima cursou medicina em Salvador e no Rio de Janeiro, onde se formou em 1914. Foi quando ele retornou à capital alagoana e iniciou sua caminhada pela literatura e pelas artes. Em 1947, publicou Poemas Negros, seu livro mais famoso, mas seis anos depois, veio a falecer no Rio de Janeiro.

O cineasta alagoano Cacá Diegues foi escolhido como patrono da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. a ocasião, Diegues, que também é membro da Academia Brasileira de Letras, será homenageado por toda sua contribuição às artes e à cultura local, nacional e internacional.

“Esse ano temos o privilégio de ter o Cacá Diegues como patrono. Aquele que fez Xica da Silva, Deus É Brasileiro e tantos outros. Aquele que é Membro da Cinemateca Francesa de onde tem, inclusive, Ordem do Mérito Cultural, e é um estimulador da leitura, das artes visuais, do cinema e um alagoano que esbanja criatividade e sempre enaltece a sua terra. Vai ser um orgulho muito grande para a nossa Bienal poder contar com Cacá Diegues nesse momento todo especial de sua carreira e de retomada da nossa bienal”, comentou o reitor Josealdo Tonholo.