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Anitta atraiu mais de R$ 1 milhão na Sapucaí: quanto é o cache dos famosos?

Segundo fontes da coluna, Anitta não será camarote de uma marca de cervejas no Rio por meio de uma parceria longa de trabalho

Por UOL 05/02/2024 10h10
Anitta atraiu mais de R$ 1 milhão na Sapucaí: quanto é o cache dos famosos?
Anitta atraiu mais de R$ 1 milhão na Sapucaí: quanto é o cache dos famosos? - Foto: Reprodução

Quanto custa para uma celebridade sair de casa no Carnaval e marcar presença em um camarote , seja em São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador? O preço varia bastante, mas pode chegar, no caso de Anitta , por exemplo, que será musa de um espaço VIP na Sapucaí, a mais de R$ 1 milhão.

Segundo fontes da coluna, Anitta não será camarote de uma marca de cervejas no Rio por meio de uma parceria longa de trabalho . O contrato dela não é apenas para a presença VIP - que acontecerá no sábado das campeãs -, mas sim com ações para o ano todo.

“Mas só a presença na Sapucaí ultrapassa o valor de R$ 1 milhão. Ela não sai de casa por menos que isso”, diz uma fonte ligada aos contratos de presença VIP.

Um pouco abaixo da "poderosa", outros nomes valem ouro também durante a folia . Fontes do mercado publicitário apontam que atrizes com bastante evidência, como Paolla Oliveira, Bruna Marquezine e Deborah Secco cobram de R$ 150 mil a R$ 400 mil por ação neste período.

"Deborah Secco também tem contrato com uma marca de cerveja, e está arrecadando R$ 150 mil para fazer a presença em um camarote em Salvador. Esse é o cache médio de um protagonista de novela que se destaca bastante em evidência", destaca uma fonte da coluna.

As ações de presença VIP no Carnaval começam com o cache de R$ 5 mil, segunda pessoas responsáveis ​​pelas contratações. O valor menor fica para influenciadores com até 500 mil seguidores. As ações incluem, além de, a postagem nas redes sociais divulgando a marca ou o espaço.

'Carnaval 2024 está surpreendendo'

O mercado de publicidade com celebridades no Carnaval está em alta e tem expectativa de ser um dos melhores dos últimos anos. Para entender um pouco mais dos valores e demandas, a coluna conversou com Rafael Coca, cofundador e CSO da Spark, empresa de marketing de influência.

"Os eventos presenciais voltaram em um outro patamar após a pandemia, atraindo muito mais público e interesse das marcas. O ano passado já foi muito aquecido, não só com a volta do Carnaval como, também, principalmente, dos festivais de música. O Carnaval 2024 está nos surpreendendo positivamente com uma entrega das marcas ainda maior", diz.

Segundo Rafael, existem muitas maneiras de precificar a ação e a presença de influenciadores e famosos.

Ele explica: "Pode envolver um contrato maior, que tem início no Carnaval, e isso é levado em conta. É preciso entender também quem é o talento ou criador para chegar a um valor. Pensando em uma 'presença VIP 2.0', que é a ida da celebridade ao espaço da marca, só vejo a uma cifra milionária se para uma celebridade internacional (Gisele Bündchen incluída nessa descrição). Mas, se for uma ação mais completa, o valor pode facilmente chegar ou superar essa cifra."

Para Rafael, influenciadores que são conhecidos apenas nas redes sociais ou celebridades que têm um público mais forte vindo da TV têm espaço no Carnaval.

"Depende do que a marca procura. Se o objetivo é apenas exposição de marca, ganho de visibilidade (o tapete vermelho, a chegada no cenário), a tendência é que os atores que estão em evidência sejam privilegiados. Entretanto, hoje as marcas procuram ir além da exposição para buscar uma visibilidade mais atualizada, em que consigam reforçar seu posicionamento. Por isso, os criadores se destacam", afirma.