Entretenimento
Festival de música estudantil em Maceió aborda tema ambiental e alerta plateia
Alunos do 7° ano do CNSA utilizaram a música Asa Branca para despertar a reflexão em todos
O colégio Nossa Senhora Aparecida-CNSA que fica no bairro do Vergel do lago na capital alagoana, abrilhantou a tarde desta quinta-feira(19), com a apresentação de mais uma edição do festival anual de música no teatro Gustavo Leite.
Dentre as categorias apresentadas estava a icônica canção Asa Branca do memorável Luiz Gonzaga.
Os alunos dos setimos anos fizeram uma apresentação perfeita que foi iniciada ao som de violinos tocados pelas alunas Laís e Clara, sendo acompanhadas de poesia e muita emoção na interpretação ao cantar do aluno Júlio.
Em um momento em que questões ambientais estão cada vez mais em evidência, as professoras Rita de Cássia Dias e Cleide Neris foram responsáveis não somente por coordenar a apresentação, bem como plantar a sementinha que desperta a consciência ambiental nas crianças e em toda a plateia.
Em entrevista, a professora Rita Dias disse, que o movimento por trás da escolha da música esteve vinculado à reflexão dos serviços ecossistêmicos, que são prestados pelo nosso único bioma genuinamente brasileiro, sendo ele a caatinga e o habitat da pombinha Asa Branca, que não sabemos se terá para onde volta se a "vida miora".
"A ideia por trás desse contexto, foi mostrar ao público que apesar dos fatores limitantes impostos a esse bioma, há uma riqueza de vida e um legado genômico único das espécies residentes na caatinga", enfatizou.
"A degradação em curso desse habitat o coloca no status de segundo mais desmatado no Brasil com o propósito de alimentar às carvoarias de polos gesseiros instados aqui no nordeste.
Nesse momento em que atravessamos eventos climáticos, nunca vista da história do homem na Terra, é crucial que os nossos alunos, estejam ciente, da escalada de destruição que ocorre em sua região e possa gerar massa crítica para fazer escolhas conscientes e de baixo impacto sobre a delicada teia de vida, que nos une na única casa que temos a Terra", finalizou a professora.
Cada vez mais se faz necessário este despertar ambiental e, quanto mais cedo se introduzir isto à nossas crianças haverá a esperança de cuidar, melhora e evoluir.