A venda de Neymar ao Barcelona, em 2013, segue sendo investigada pelo procurador Jose Perals Calleja, na Espanha. De acordo com a Revista Época, Calleja aponta que aproximadamente R$ 43 milhões em impostos foram sonegados na transação, avaliada em R$ 188,5 milhões.

Documentos apresentados na publicação e entregues à Justiça espanhola comprovam o não pagamento dos impostos. Outro dado em destaque foi o empréstimo de R$ 22,4 milhões realizado entre o clube catalão e a empresa do pai e empresário de Neymar, a N & N Consultoria Esportiva e Empresarial, valor repassado sem qualquer garantia, como afirma o próprio Calleja, o que remete ao caso de sonegação.

Segundo as investigações, esse valor não é referente a um empréstimo e sim o pagamento antecipado pela venda do jogador, onde deve ocorrer a aplicação de impostos.

Ministério Público Federal aponta divergências apresentadas entre as cópias e originais da documentação em relação a venda e o empréstimo simulado envolvendo o Barcelona e a empresa do pai de Neymar, que também é investigado pelo crime de falsidade ideológica, devido à suspeita de adulteração de documentos oficiais.

A Receita Federal também investiga o caso. Se comprovada a sonegação, Neymar pode receber a maior multa já aplicada a um esportista na história do Brasil como afirma a Época.

O presidente Sandro Rosel, que vem sendo investigado por suas ligações com a CBF e Ricardo Teixeira, também é alvo de suspeitas, e deixou o Barcelona logo após contratar Neymar.

O MPF também possui uma investigação a cerca de um acordo de R$ 6,6 milhões firmado entre a N & N e o Barcelona para, supostamente, monitorar revelações das categorias de base.

Os investigadores suspeitam que os serviços nunca foram prestados. Da mesma forma, estão sendo rastreados os R$ 8,2 milhões que teriam sido destinados, no papel, à fundação de Neymar.

O Fisco já decretou o arrolamento de bens do craque brasileiro. Com isso, os auditores identificam o patrimônio e relacionam o que poderia ser usado para pagamento de dívida com a Receita.

A venda de Neymar ao Barcelona, em 2013, segue sendo investigada pelo procurador Jose Perals Calleja, na Espanha. De acordo com a Revista Época, Calleja aponta que aproximadamente R$ 43 milhões em impostos foram sonegados na transação, avaliada em R$ 188,5 milhões.