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Seleção feminina estreia contra Argentina no Sul-Americano em busca de vaga no Mundial
A rotina intensa e o calendário apertado não desenimam a seleção feminina de vôlei. Após a importante conquista do título do Grand Prix no início de agosto, as meninas do Brasil já tem um novo desafio: o Campeonato Sul-Americano. Nesta terça-feira, o time do técnico Zé Roberto dá o primeiro passo em busca da vaga para o Mundial de 2018 no Japão e faz sua estreia na competição continental contra a Argentina, às 19h, no Coliseo Evangelista Mora, em Cali, na Colômbia. O GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.
- A Argentina evoluiu bastante nos últimos anos. Não enfrentamos a equipe delas nessa temporada, mas sabemos que elas tiveram uma boa participação no Montreux Volley Masters quando chegaram à semifinal. É um time que vamos precisar tomar todo o cuidado possível. Temos que entrar em quadra concentradas e focadas no nosso objetivo que é conseguir a vaga para o Mundial - analisou a capitã Natália.
Com 19 títulos, o Brasil é o maior vencedor na história do campeonato. Subiu ao lugar mais alto do pódio nas últimas 11 edições consecutivas, e portanto, entra em quadra como grande favorito. Para o técnico brasileiro, os adversários vão tentar quebrar essa hegemonia do Brasil, e todo o cuidado é pouco.
- A expectativa é ganhar a competição. É a mais importante do ano, porque classifica o time para o Mundial de 2018, no Japão. É o que estou mais preocupado. É lógico que todo mundo quer ganhar do Brasil, afinal temos essa hegemonia há muitos anos. Sabemos que todos os outros também estão treinando para ganhar esse torneio, se classificar e também derrotar o Brasil, quebrar esse hegemonia como fizemos com o Peru há muitos anos. Estamos tomando todos os cuidados - analisou Zé Roberto.
Diferente da versão masculina da competição, o Sul-Americano é disputado no sistema de pontos corridos. Todas as equipes se enfrentarão e a seleção que conseguir o maior número de vitórias ficará com o título. Essa edição será disputada por Brasil, Argentina, Peru, Colômbia, Venezuela e Chile.
Dentre os adversários, o Peru é o mais temido deles. Além de ter 12 títulos no torneio, nesta edição terá uma ajuda a mais no banco: o técnico Luizomar de Moura. O treinador brasileiro assumiu a seleção feminina do Peru em janeiro deste ano. Com passagens pelas seleções de base do Brasil, e grandes times da Superliga como o Osasco, Luizomar conhece bastante as características das comandadas de Zé Roberto. Em especial a atacante Tandara, que consquistou o título da competição brasileira com o time paulista na mesma temporada em que Luizomar era técnico da equipe.
- É muito dificil. Eu vim me superando. Eu, Natália e Adenízia somos as únicas remanescentes. Sabíamos que essa responsabilidade seria nossa. Acredito que conseguimos, soubemos lidar com as situações da melhor forma possível e o resultado veio. Agora temos um outro desafio, que é o mais importante do ano, o Sul-Americano que é classificatório para o Mundial do ano que vem. A Argentina vem muito forte, e até mesmo o Peru, com o Luizomar como técnico. Temos que entrar para ganhar.
O Brasil disputará o Sul-Americano com as levantadoras Roberta e Macris, as opostas Tandara e Monique, as ponteiras Natália, Rosamaria, Amanda e Drussyla, as centrais Adenízia, Bia, Carol e Mara e as líberos Gabi e Suelen. Recuperada da lesão no tendão patalar, a ponteira Gabi se juntou a equipe durante o perído de treinos em Barueri e viajou com o time para a Colômbia. Uma das principais jogadoras das últimas Superliga e titular do Brasil, ela ficou de fora do Grand Prix por recomendações médicas, mas treina com o grupo como preparação para a Copa dos Campeões, no Japão, que acontece em setembro.
TABELA DO SUL-AMERICANO FEMININO
15.08 – Brasil x Argentina, às 19h (Horário de Brasília)
16.08 – Brasil x Venezuela, às 17h (Horário de Brasília)
17.08 – Brasil x Chile, às 19h (Horário de Brasília)
18.08 – Brasil x Peru, às 19h (Horário de Brasília)
19.08 – Brasil x Colômbia, às 17h30 (Horário de Brasília)