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CRB e CSA empatam no Rei Pelé
Um clássico com cara de clássico, mas sem gols. CRB e CSA se enfrentaram neste sábado (29) pela Série B, criaram e desperdiçaram chances, brigaram por cada palmo de gramado, com direito a uma expulsão do lado regatiano, mas ficaram no empate em 0 a 0.
O resultado não ajudou nenhuma das equipes. O CSA não perde a 3ª posição, mas perde a chance de se consolidar no G4, ficando com 47 pontos. Já o CRB segue na 18ª colocação com 31 pontos e desperdiça a oportunidade de sair do Z4.
Na próxima rodada o CRB joga diante da Ponte Preta em Campinas, enquanto o CSA recebe o Paysandu no Estádio Rei Pelé.
O JOGO – 1º TEMPO
Nada de estudo e respeito. As duas equipes começaram o jogo buscando o ataque. Na base do toque de bola, procurando os espaços, nos lançamentos, mas nada de acanhamento dentro de campo. Com isso, os primeiros minutos eram de muita movimentação e de empolgação das torcidas.
Diante de tanta vontade, o árbitro Rodolpho Toski precisava conter os ânimos dos dois times que não paravam. Os 10 primeiros minutos eram eletrizantes e a primeira grande chance veio com o CRB. Bola na área, a defesa do CSA afastou parcialmente e Willians Santana bateu da entrada da área, para grande defesa do goleiro Lucas Frigeri.
O CSA voltou ao ataque e explorava as jogadas pela direita com Celsinho. Em mais uma tentativa, Neto Berola ficou com a bola dentro da área e no momento da finalização, acabou travado.
As equipes não diminuíam o ritmo. O CRB tinha mais volume de jogo, mas pecava no último passe. Já o CSA, tocava mais a bola no meio de campo e aguardava as brechas. Quando o time regatiano vacilou, a equipe maruja chegou com Daniel Costa que bateu de fora da área, João Carlos espalmou e no rebote, Neto Berola, livre, bateu para fora.
O primeiro tempo entrava na reta final e CRB seguia melhor na partida. O time alvirrubro insistia, cercava, lançava, tinha escanteios mas faltava o capricho. Em mais uma grande chance, Rafael Carioca cruzou rasteiro na área e Neto Baiano chegou batendo, por cima do gol rival, para desespero da torcida.
Para comprovar a superioridade, nos últimos minutos, o CRB ainda assustou com Rafael Carioca que invadiu a área e bateu para fora e no último lance, falta para o “Galo”, Anderson Conceição desviou de cabeça e mandou rente a trave de Lucas. Final do primeiro tempo, 0 a 0.
2º - TEMPO
Quando a bola rolou no segundo tempo, quem veio mais agressivo para campo foi o CSA. Em menos de 5 minutos, duas bolas no experiente Juan. A primeira não foi das melhores. Depois de uma jogada ensaiada, o meia tentou uma jogada de efeito e furou feio. Na segunda, chutou por cima do gol, assustando o goleiro João Carlos.
Aos poucos, o CRB voltou ao ritmo da primeira etapa e passava a atacar mais. Apesar de não chutar, o “Galo” rondava o campo de ataque e buscava de todas as formas abrir o placar, mas ainda faltava aquele detalhe final, a finalização
O CSA buscava os espaços deixados pelo rival para atacar. Dessa forma o time marujo era perigoso e o atacante Rubens era a aposta. Primeiro na bola aérea que por muito pouco não alcançou e minutos depois, contra-golpe rápido, Juan cruzou rasteiro e o camisa 9, sozinho, mandou de carrinho e parou no goleiro João Carlos.
Pressão de um lado, chance do outro e as torcidas “incendiavam” o Rei Pelé. Com o clima agitado, o CRB foi ao ataque e numa cobrança de escanteio, bola dividida no alto e acertando o travessão do goleiro Felipe.
ogo quente, que poderia ser decidido numa bola. O CRB briga para não ser rebaixado e por isso, toda bola é de fundamental importância. O time regatiano recuperou bola no meio, partiu para o ataque e em mais uma bola da esquerda para a área, Neto Baiano se jogou e isolou, para desespero da torcida regatiana.
O jogo entrava na sua reta final e as equipes já não tinham o mesmo gás. Por outro lado, não deixaram de buscar o jogo um minuto sequer. CRB e CSA trocavam ataques, fossem claros e objetivos ou não.
A partida era quente, mas até então de forma leal. Aos 39 minutos porém, em disputa de bola entre Mazola do CRB e Yuri do CSA, o atleta regatiano agrediu o adversário, segundo o árbitro e recebeu cartão vermelho direto. A situação que já era ruim, quase piora para o CRB. Na cobrança de falta de Rafinha, a bola raspa a baliza do CRB.
Nos últimos minutos, as duas equipes diminuíram o ritmo, mas criaram chances. O jogo seguiria até os 49 minutos. O CSA chegou e Rafinha mandou na área, com Alemão desviando e tirando tinta da trave adversária. O jogo parecia que iria acabar e o CSA perdeu bola no ataque e Neto Baiano ficou livre, de cara com o goleiro Frigeri e mandou para fora. Final de jogo no Rei Pelé, 0 a 0.