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Fórmula 1: Temporada 2020 pode ser a mais cara da história
A declaração foi dada pelo diretor esportivo da RBR, Christian Horner
De acordo com diretor esportivo da RBR, Christian Horner, "o próximo ano parece ser o ano mais caro de todos os tempos na F1." A frase demonstra o temor de uma corrida financeira desenfreada na última temporada antes da implantação do teto de gastos na Fórmula 1. O dirigente defendia que as restrições orçamentárias fossem adotadas um ano antes da mudança de regulamento. Foi voto vencido, e tanto as novas regras quanto o teto de gastos entrarão em vigor em 2021.
"Você tem uma quantia irrestrita e descontrolada de dinheiro que pode gastar em pesquisa e desenvolvimento em outras áreas. Para mim, eu mantenho o que disse anteriormente. Teria sido melhor ter introduzido o limite primeiro e depois os regulamentos um ano depois, porque o limite do orçamento teria restringido o valor dos gastos", disse Horner ao site "Autosport".
Christian Horner disse ainda que terá de dividir os trabalhos na fábrica de Milton Keynes entre os carros de 2020 e de 2021, e que, evidentemente, isso vai gerar mais custos à equipe:
"Agora que os regulamentos de 2021 estão claros, temos uma equipe avançada começando a investigar esses regulamentos. Faz com que seja um ano incrivelmente caro, porque estamos desenvolvendo dois tipos de regulamentos, e antes que o novo limite financeiro chegue também. Portanto, 2020 será um ano caro e movimentado, certamente fora dos trilhos."
De acordo com estimativas, equipes de ponta como a RBR gastam mais de R$ 1 bilhão por temporada na Fórmula 1. A hexacampeã mundial Mercedes divulgou que em 2018 investiu cerca de R$ 1,59 bilhão.