Esportes
Pela primeira vez em 92 anos, Copa do Mundo terá arbitragem feminina
Foram selecionadas três árbitras - a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita - e três assistentes - a mexicana Karen Díaz Medina e a americana Kathryn Nesbitt além da brasileira Neuza Back. A auxiliar brasileira já atuou em inúmeros jogos do campeonato paulista, além de ter participado da arbitragem dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e Tóquio-2020. Também atuou na Copa do Mundo Feminina de 2019.
Neuza Back será a única brasileira entre as mulheres do time de arbitragem(foto: KARIM JAAFAR)
Stéphanie apitou a final da Copa do Mundo feminina, em 2019, e atua em jogos do campeonato francês masculino, sendo a primeira mulher a apitar uma partida masculina na Champions League. No último dia 7 de maio, ela apitou a final masculina da Copa da França, ocorrida em Paris.
Em janeiro deste ano, a ruandesa Salima Mukansanga se tornou a primeira árbitra mulher em uma partida da Taça das Nações Africanas de Futebol. Também atuou nas Olimpíadas de Tóquio, na Copa Africana de Nações e na Liga dos Campeões da África. Yoshimi Yamashita também foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina da Liga dos Campeões Asiática.
"A escalação delas conclui um longo processo, que começou há vários anos, com a presença de árbitras nos torneios masculinos juniores e seniores da Fifa. Desta forma, enfatizamos que é a qualidade que conta para nós, e não o gênero. Espero que, no futuro, a seleção de árbitras de elite para competições masculinas importantes seja percebida como algo normal, e não mais como excepcional", declarou Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa.
"A escalação delas conclui um longo processo, que começou há vários anos, com a presença de árbitras nos torneios masculinos juniores e seniores da Fifa. Desta forma, enfatizamos que é a qualidade que conta para nós, e não o gênero. Espero que, no futuro, a seleção de árbitras de elite para competições masculinas importantes seja percebida como algo normal, e não mais como excepcional", declarou Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa.