O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realizou entre os dias 13 e 15 de outubro, a 1ª edição do Conexão Paralímpico, cujas disputas aconteceram em João Pessoa-PB, onde estiveram reunidos mais de 500 paratletas de várias regiões do país. Entre eles, três representaram a cidade do Pilar e subiram ao pódio.

De acordo com José Ramos, professor do Complexo Esportivo Edson Maia, o evento reuniu paratletas inscritos em três competições.

“O Comitê fez uma espécie de três em um, realizando, paralelamente, as Paralimpíadas Universitárias e as Paralimpíadas Militares, além da disputa entre os Intercentros, que são os centros de referência. E deu muito certo”, explica Ramos, acrescentando que o trabalho desenvolvido no complexo esportivo do Pilar, o maior de Alagoas, logo chamou a atenção do CPB.

“Nós realizamos um festival no ano passado. Foi quando o Comitê nos acolheu enquanto centro de referência, em razão de toda a estrutura que ofertamos para o atleta com deficiência. Prova disso é que superamos todas as expectativas no Conexão Paralímpico ao conquistarmos quatro medalhas de ouro, além de uma prata, fechando o calendário de competições deste ano com o pé direito”, avalia o educador físico que acompanha, desde fevereiro, e sempre às terças e quintas, os treinamentos dos campeões Raielly Fidelis, Otávio Wesley e Adriano Costa.

Na Intercentros, Rayele foi campeã no parabadminton, e Adriano Costa, vice-campeão no arremesso de peso, modalidade em que também é campeão estadual. Já Otávio Costa, que competiu nas Paralimpíadas Universitárias, foi o grande destaque, subindo ao lugar mais alto do pódio nos 400 e 100 metros rasos, bem como no salto em distância.

“Os apoios da Prefeitura do Pilar, por meio do prefeito Renato Filho, e do vereador Henrique Pinheiro foram decisivos nesses resultados. O prefeito Renato não nos deixa faltar nada, sempre contribuindo para que possamos melhorar cada vez mais o rendimento dos nossos atletas. Isso é muito importante, considerando que a falta de patrocínio ainda é um grande problema enfrentado por quem tenta sobreviver do esporte em Alagoas”, avalia o professor José Ramos.