Esportes
Pelé, Messi ou Maradona: Papa Francisco escolheu apenas um entre os três
Pontífice argentino surpreendeu com a escolha; Vaticano e CBF lamentam a sua morte

O Papa Francisco morreu na madrugada desta segunda-feira (21), aos 88 anos. Fã declarado de futebol, o pontífice argentino havia surpreendido o mundo ao apontar Pelé como o maior jogador da história, acima de ídolos compatriotas como Messi e Maradona.
Em entrevista à emissora italiana RAI, há dois anos, Francisco foi questionado sobre quem seria o maior jogador argentino. A resposta desviou da rivalidade nacional e mostrou sua admiração pelo brasileiro: “Eu coloco um terceiro: Pelé”.
Ao justificar a escolha, o Papa destacou qualidades não apenas dentro de campo, mas também fora dele. Disse que Maradona, apesar do talento, “falhou como homem”; elogiou o comportamento exemplar de Messi e ressaltou: “O grande senhor é Pelé, um homem de grande humanidade”.

Pelé, ex-jogador do Santos e da seleção brasileira (Foto: Getty Images)
Francisco ainda relembrou um encontro casual com Pelé, ocorrido em um aeroporto, quando ambos viajavam para Buenos Aires. Segundo o pontífice, a breve conversa confirmou sua impressão da humildade e grandeza do Rei do Futebol.
Pontífice relembrou encontro com Maradona
O Papa também falou sobre Diego Maradona, recordando a visita que recebeu do ex-jogador no início de seu pontificado. Francisco lamentou os problemas pessoais que cercaram a vida do craque argentino, destacando a fragilidade de muitos esportistas.
CBF lamenta morte de Papa Francisco
A notícia da morte do Papa Francisco gerou comoção no mundo esportivo. No Brasil, a CBF emitiu uma nota de pesar, exaltando o papel do pontífice na promoção do esporte como ferramenta de paz e transformação social.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, também se manifestou. Ele lembrou o encontro que teve com o Papa em 2022, durante a Cúpula Internacional do Esporte, no Vaticano, quando presenteou o pontífice com camisas da Seleção Brasileira.
”É com muita tristeza que recebi a notícia da morte do Papa Francisco, um dos grandes nomes da luta pela paz no mundo. Ele tinha um olhar especial para o esporte. Ele acreditava que o esporte era um dos fatores de transformação, como instrumento de uma cultura de paz na sociedade”, disse Ednaldo.
