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Pescados oferecidos na Feira do Peixe Vivo incluem de tilápia a jacaré

Com preços a partir de R$ 10,00 o quilo a feira vai reunir pescadores artesanais de várias regiões

Por Agência Alagoas 01/04/2015 07h07
Pescados oferecidos na Feira do Peixe Vivo incluem de tilápia a jacaré
Feira do Peixe Vivo servirá de modelo para a readequação da comercialização do pescado em outros pontos de venda, que deve estar de acordo com as normas estabelecidas pela Vigilância Sanitária (Foto: Arquivo Secom)

Tambaqui, tilápia, camarão, jacaré e peixes de mar são algumas das variedades de produtos comercializados durante a Feira do Peixe Vivo que acontece no Parque da Pecuária, a partir desta quarta (1º) até a quinta-feira (2), das 7h às 13h. 

Com preços a partir de R$ 10,00 o quilo (tilápia e tambaqui vivos), a feira organizada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa) do Estado vai reunir pescadores artesanais e aquicultores familiares de várias regiões.  

 “Essa iniciativa viabiliza a comercialização do peixe diretamente com o consumidor, sem a presença do atravessador. O produto pode ser adquirido com melhor qualidade e preços mais em conta”, explicou a Maria Eliane Moraes, presidente da Federação dos Pescadores de Alagoas (Fepeal). 

Para a representante da Colônia Z2, do Pontal da Barra, Maria José da Silva Santos, a valorização do trabalho dos pescadores é um dos pontos principais do evento. 

“Podemos chamar a atenção da população para o avanço do assoreamento das lagoas”, diz em relação à redução da variedade de peixes disponíveis no Complexo Lagunar Mundaú-Manguaba. “Perdemos peixes grandes como o Camurim  e a quantidade de Xaréu diminuiu bastante. Às vezes saímos para pescar e voltamos com as redes vazias”, lamentou Maria José. 

A expectativa é de que sejam comercializadas mais de três toneladas de pescado. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, a experiência da Feira do Peixe Vivo servirá de modelo para a readequação da comercialização do pescado em outros pontos de venda.  “Queremos garantir melhorias na logística e no processamento  do pescado, que deve estar de acordo com as normas estabelecidas pela Vigilância Sanitária”, explicou Vasconcelos.