A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) publicou em sua página oficial na internet na última terça-feira (14), nota anunciando uma Greve Geral da Educação para o dia 30 de abril. A confederação reivindica melhores condições de trabalho e a regulamentação do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educação do país.

Em nota, a classe cobra o aumento de investimentos educacionais equivalente a 10% do PIB ao longo da próxima década como cumprimento da meta 20 do Plano Nacional de Educação.  Isso quer dizer, que dentre os recursos que devem ser destinados à educação estadual e municipal, estão inclusos os royalties de petróleo e gás natural como firmado pelo regime de partilha do Pré-sal.
 

“A CNTE possui minuta de projeto de lei para ser aprovada em todas as Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas do País, a qual destina esses recursos em percentuais similares à Lei Federal 12.858 (75% para a educação pública e 25% para a saúde).”
 

Para a CNTE  “as escolas se mantem em estado de penúria” enfatizando que somente um por cento delas possuem estruturas que auxiliam no ensino como: bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, acesso à Internet, salas de aula com projetores, quadras esportivas, sanitários adequados, salas para os profissionais da educação, cantinas salubres e espaços de recreação seguros e compatíveis com as atividades educativas.

Greves já ocorreram desde o início do ano letivo nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Pará, Roraima, Paraná bem como nas redes municipais a exemplos de João Pessoa-PB, Juiz de Fora-MG, Itaporanga- SE e etc. Estados como Goiás, Alagoas, Amazonas e o Distrito Ferderal poderão também entrar em greve.