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Petrobras identifica vazamento de 7 mil litros de óleo em duto entre plataformas
Duto interliga duas plataformas de produção no campo de Camorim
Um vazamento em um duto da Petrobras, que interliga as plataformas de produção PCM-5 e PCM-6, no campo de Camorim, na Bacia de Sergipe-Alagoas, despejou na quinta-feira no mar 7 mil litros de óleo e provocou a paralisação de quatro plataformas fixas, informaram a Agência Nacional do Petróleo e o sindicato dos petroleiros da região.
O vazamento aconteceu a cerca de 16 quilômetros da costa de Aracaju e já foi estancado, informou o diretor do Sindipetro Alagoas/Sergipe, Stoessel Chagas, acrescentando que quatro plataformas tiveram sua produção interrompida.
As unidades paralisadas (PCM-5, PCM-6, PCM-8 e PCM-9) produzem juntas cerca de 400 barris por dia de petróleo e 60 mil metros cúbicos de gás natural, de acordo com dados mais recentes disponíveis no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As unidades de produção, três delas desabitadas, devem voltar a produzir até sábado, segundo Chagas.
“Os pequenos vazamentos nessas plataformas são constantes, por falta de manutenção”, declarou Chagas, explicando que a Petrobras precisou vedar o duto com equipamento chamado de braçadeira, no jargão do setor. “A gente brinca aqui que o número de braçadeiras é maior que a tubulação.”
A ANP avaliou o vazamento como de “pequeno porte” e afirmou que ele já foi estancado. A autarquia disse que mantém contato com a Marinha, que está acompanhando a dispersão da mancha de óleo por meio de sobrevoos de helicóptero.
“Como é de praxe, a ANP poderá abrir investigação de incidente, além de exigir que a operadora realize sua própria investigação e continuará acompanhando as operações de contenção e dispersão que estão sendo executadas pela operadora”, disse a agência reguladora, em nota.
A Petrobras não se manifestou imediatamente.