Geral

Rio Largo liderou nos casos de atendimentos no HGE

Por Assessoria 06/05/2015 12h12
Rio Largo liderou nos casos de atendimentos no HGE

O Hospital Geral do Estado (HGE), referência para os atendimentos de alta complexidade em Alagoas, elaborou uma estatística com o levantamento dos 20 municípios que mais encaminham pacientes para a unidade hospitalar em 2014, com exceção da capital. De acordo com o Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (Same), Rio Largo ocupou a primeira colocação, com 669 pacientes; seguido por Marechal Deodoro, com 544 e por União dos Palmares, com 491.

Na sequencia aparecem Pilar, São Miguel dos Campos, São Luiz do Quitunde, Matriz de Camaragibe, Porto Calvo, Murici, Boca da Mata, Teotônio Vilela, Joaquim Gomes, Messias, Cajueiro, São José da Laje, Barra de Santo Antônio, Passo do Camaragibe, Paripueira, Flexeiras e Santa Luzia do Norte. Ainda de acordo com o relatório da Same, o HGE atendeu 117.464 pacientes da capital e 36.621 do interior.

Desse total, foram 107.790 atendimentos ambulatoriais de Maceió e 27.930 dos 101 municípios do interior. No que diz respeito à internação, o hospital registrou 9.634 pacientes internados do município de Maceió e 8.691 dos outros municípios. E de acordo com os prontuários médicos, as maiores causas de atendimento foram os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), as fraturas e a pneumonia.

Situação que evidencia um equívoco no perfil dos pacientes oriundos do interior e que procuram o HGE. Isso porque, enquanto a unidade deveria atender casos de traumas, acaba recebendo pacientes com outras patologias, a exemplo dos problemas cardiovasculares, como ficou constatado no levantamento realizado pelo Same. "No entanto, mesmo não sendo pacientes que se enquadram no perfil do HGE, por apresentarem quadros clínicos, nenhum deles fica sem atendimento, porque somos um hospital porta aberta", salientou a diretora, Verônica Omena.

Com relação aos custos para tratamento deste pacientes – que deveriam ser atendidos em outras unidades – 57% dos recursos investidos são destinados a realização de cirurgias, segundo a coordenadora do Same, Eliane Mendonça. "Já 39% são destinados para tratamento de pacientes com casos clínicos e 4% para o tratamento pediátrico. No quesito faixa etária, os atendimentos a pacientes do interior são efetuados, em sua maioria, a adultos", salientou.