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Slum retoma fiscalização de descarte em clínicas e hospitais

Por Ascom Slum 07/05/2015 09h09
Slum retoma fiscalização de descarte em clínicas e hospitais
Agente da Slum vistoria hospital durante operação: resíduos devem ter destinação final diferenciada. Foto: Fernando Coelho (Ascom/Slum)

Embora não seja atribuição da Prefeitura de Maceió realizar a coleta de resíduos especiais – como lixo infectante produzido por hospitais e clínicas médicas –, cabe à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) fiscalizar o descarte deste tipo de material. Na manhã desta quarta-feira (6), o Departamento de Fiscalização da Slum reiniciou as operações para combater o descarte inadequado.

Cinco hospitais foram vistoriados, um deles foi notificado e foi identificado um problema recorrente: resíduo hospitalar descartado como lixo comum. “Constatamos 400kg de lixo infectante junto com o lixo comum. Ele foi autuado e foi dado o prazo de 48 horas para que o hospital apresente o manifesto junto com o certificado de incineração que comprova a destinação correta”, explica Carlos Tavares, coordenador de Fiscalização da Slum.

O lixo comum e o lixo infectante devem ser coletados, armazenados e destinados de modos diferente. Para isso, é necessário contratar empresas licenciadas. A carga com lixo comum é levada para o Aterro Sanitário de Maceió, já o lixo infectante será incinerado.

Ainda sobre o caso do flagrante observado na manhã desta quarta, “o lixo infectante estava descendo das enfermarias junto com o lixo comum. Isso não é permitido. Ele tem que ser separado dentro das enfermarias e transportado em carro especial”, esclarece Carlos Tavares. “Na hora em que a fiscalização chegou, o lixo estava no chão. E ele ia ser depositado dentro de um contêiner. Foi na hora em que chegamos e condenamos os 400kg”.

Caso a instituição não apresente a documentação exigida no prazo, ela receberá multa aplicada pela Secretaria Municipal de Proteção de Meio Ambiente (Sempma). A Slum informa que irá continuar com a fiscalização durante a semana. “Nosso objetivo é coibir a prática com o objetivo de regularizar esse tipo de descarte”, finaliza Tavares.