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Câmara vai discutir ocupação no entorno do antigo lixão

O tema será discutido no próximo dia 15 numa sessão em que serão convocados representantes das empresas envolvidas

Por Assessoria 08/05/2015 09h09
Câmara vai discutir ocupação no entorno do antigo lixão

A queda de parte da contenção de uma barreira em uma área no bairro de Cruz das Almas na madrugada desta quinta-feira (07) levou o vereador Silvio Camelo (PV) a propor, durante a sessão ordinária, que a Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal convoque técnicos da Prefeitura para que se possa informar como está a ocupação da região entorno do antigo lixão de Maceió.

“Sabemos que ali existia o antigo lixão, só desativado há pouco tempo. Por isso, é preocupante já que, devido aos gases acumulados durante mais de 30 anos, há, sim, riscos de acidentes de grandes proporções”, alertou da tribuna o parlamentar. Segundo ele, no local da queda há obras de um empreendimento imobiliário, além de outros já construídos e em pleno funcionamento, como um shopping center.

De acordo com o presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Casa, vereador Silvânio Barbosa (PSB), no próximo dia 15, o tema será discutido numa sessão em que serão convocados além dos técnicos da Prefeitura, representantes das duas empresas responsáveis pelos empreendimentos imobiliários.

“A reunião acontecerá na próxima sexta-feira, dia 15, às nove horas da manhã, aqui na sede da Câmara. Será um momento importante para entendermos o que está acontecendo e cumprindo, assim, nosso papel de fiscalizadores das ações do município”, declarou Barbosa.

O parlamentar explicou que a Comissão vai convocar representantes da Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) e também da Secretaria Municipal de Proteção do Meio Ambiente (Sempma). “Trata-se de uma questão ambiental também”, disse.

Para Silvio Camelo, é fundamental retomar a discussão sobre a ocupação daquela área. “É preciso saber como está a ocupação e quais as medidas adotadas pelo Poder Público que minimizem os riscos de, por exemplo, uma explosão provocada pelos gases do lixo enterrado naquele local”, afirmou.

O vereador lembra que como a inauguração da avenida Josefa de Mello, os terrenos ao longo da via passaram a ser bastante procurados pelos setores imobiliário e comercial. “Houve uma valorização da região que se transformou em zona de expansão imobiliária, mas todos esquecem do perigo que permanece ali, que é o antigo lixão, mesmo desativado”, advertiu Camelo.