Geral
Chesf: Mancha no Rio São Francisco permanece estável
Mancha voltou a ficar acentuada
O aumento para 1500m³ da vazão no reservatório de Xingó durante uma semana não foi suficiente para diluir a mancha escura identificada no Rio São Francisco. A informação foi confirmada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
A vazão foi ampliada entre os dias 2 e 8 de maio e de acordo com o superintendente de Operação e Contratos de Transmissão de Energia da Chesf, João Henrique de Araujo Franklin Neto, a mancha permanece estável, “Após um mês da ocorrência da mancha, apesar dos esforços da Chesf e ONS em realizarem operações para “diluição” dessa floração, a mesma permanece estável, indicando que os fatores causadores da mesma, tais como aporte de nutrientes oriundos de esgotos e lavagem do solo pelas chuvas ocasionais, condições climáticas e ambientais, entre outros, ainda se encontram presentes’, explicou.
Com o fim da medida, a vazão volta seguintes patamares: 1100m³ por segundo nos dias úteis e aos sábados; e 1100m³ das 0h às 7h nos dias úteis e domingos e feriados durante todo o dia, que são os chamados períodos de carga leve [quando há menor demanda de energia].
Relembre o caso
O Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco entende que a mancha é causada pela microalga Dinoflagelado, que teria surgido após a liberação de sedimentos de uma barragem da Chesf, que seria o lago Belvedere, esvaziado no dia 22 de fevereiro para manutenção. O local fica no Complexo Apolônio Sales, que abastece a usina hidrelétrica de Paulo Afonso. A Chesf, que nega veemente a informação, foi multa pelo IMA, mas recorreu da decisão.
No último dia 2 de maio, a Chesf aumentou vazão no reservatório de Xingó para diluir diluir a mancha escura identificada no Rio São Francisco, entre os Estados de Alagoas e Bahia.