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Alagoinhas é demolido para início de obras

O passeio deverá ser uniformizado e alguns acessos serão fechados

Por Alagoas 24 horas 13/05/2015 14h02
Alagoinhas é demolido para início de obras

Em uma ação da Secretaria de Estado e Infraestrutura, a estrutura da cúpula do Alagoas Iate Clube, o Alagoinhas, foi demolida na manhã desta quarta-feira (13). O passeio deverá ser uniformizado e  alguns acessos serão fechados. As intervenções, segundo a gestora da pasta, Aparecida Machado, irão melhorar o aspecto e a segurança do local. 

Ao destacar as condições “deploráveis”  encontradas no Alagoinhas, a secretária reforçou que foi preciso demolir a estrutura para impedir a ação de vândalos e dependentes químicos no local ‘esconderijos’ naturais. Os funcionários da construtora contratada informaram que a estrutura demolida oferecia riscos à população.

A obra está orçada em R$ 18 milhões, no entanto a prefeitura possui R$ 10 milhões assegurados. Isso fez com que a secretaria dividisse o projeto em etapas para garantir o seu início e andamento regular. A primeira está, estão previstos construção de banheiros, passeios e a liberação da “vista” a enseada de Pajuçara, um dos cartões-postais da cidade.

Machado informou que um ténico da secretaria irá a Brasília, no próximo dia 19, apresentar documentos e relatório fotográfico ao Ministério da Integração Nacional como garantia de que as obras de recuperação foram iniciadas. Ela disse já que pleteia reunião com o ministro Gilberto Occhi para dender a urgência e importância do projeto.

Marco Referencial

Em 2007, o prefeito de Maceió, Cícero Almeida, assinou decreto declarando a área de utilidade pública para fins de desapropriação. O objetivo era criar no local um mirante público ou um oceanário. Em 2013, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra assinou licitação para a obra do Marco Referencial de Maceió no antigo Alagoinhas. De autoria do senador Benedito de Lira, o projeto previa uma estrutura em aço, num formato de barco com velas, com muita luminosidade e campo visual.

O espaço contaria também com um elevador de 30 a 40 metros, que daria uma visão quase que completa da orla, museu de fotografias e esculturas artísticas, aquário, espaço para apresentações artísticas locais, estacionamento e local para os profissionais que vendem acarajé. Os arquitetos responsáveis pela obra são Marcos Vieira e Ovídio Pascual.

Em 2014, no entanto, o Patrimônio da União conseguiu o embargo da obra sob a alegação de que o Governo do Estado não tem a cessão da área: o chamado espelho d’água e área da praia. Desde então, o local virou morada de pessoas em situação de rua e usuários de drogas.